BE destaca defesa da história e combate à corrupção e paraísos fiscais

O Bloco de Esquerda evocou hoje o discurso do Presidente da República em defesa de uma História de Portugal também dos oprimidos e considerou urgente um consenso para mudanças no combate à corrupção e aos paraísos fiscais.

Catarina Martins, Bloco de Esquerda

© Global Imagens

Lusa
25/04/2021 12:35 ‧ 25/04/2021 por Lusa

Política

25 Abril

 

Estas posições sobre temáticas em evidência na sessão solene do 47.º aniversário do 25 de Abril no parlamento foram transmitidas pela coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

"Salientamos como importante que o Presidente da República afirme claramente que a História de Portugal não pode ser vista como um desfile de heróis, mas pensada tendo em conta as vítimas. É importante a ideia de que quem foi oprimido, de que quem foi vítima tem de ser ouvido e tem de ter lugar na História - uma História que não pode ser escrita apenas por quem em determinado momento venceu", sustentou a coordenadora dos bloquistas.

Catarina Martins classificou como significativo este momento da sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República.

"A História não é um consenso nacional sobre heróis, é contraditória e tem de dar voz e visibilidade aos que foram oprimidos, aos que sofrem e continuam a sofrer e a ser alvo de discriminação. Temos de olhar para a nossa História com todas as dimensões", acentuou.

Perante os jornalistas, a coordenadora do Bloco de Esquerda destacou ainda o discurso do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, sobre combate à corrupção.

"O combate à corrupção não pode ser uma mera proclamação contra a corrupção, mas tem de ser feito com base em mecanismos efetivos. Isso passará seguramente pelo enriquecimento injustificado de altos titulares de cargos públicos e pelo combate aos paraísos fiscais e ao planeamento fiscal e aos mecanismos vários por onde se esconde o dinheiro da corrupção e do crime económico", declarou Catarina Martins.

Neste ponto, a coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu a importância de "existirem consensos que possibilitem avanços fortes".

"O 25 de Abril não é simplesmente liberdade formal. A revolução de 25 de Abril é feita de conteúdos. É a liberdade solidária que construiu o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública e a Segurança Social para todos. Só com a ideia de Estado social associada à liberdade poderemos ultrapassar esta crise", acrescentou.

 

Leia Também: "Nada como repensar o passado, quando o presente é duro e futuro urgente"

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