Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
18º
MIN 11º MÁX 18º

"É necessário que a decência e os valores dos governantes não prescrevam"

Declarações do líder do CDS durante uma visita a uma esquadra da PSP, em Odivelas.

"É necessário que a decência e os valores dos governantes não prescrevam"
Notícias ao Minuto

12:47 - 20/04/21 por Notícias ao Minuto

Política Francisco Rodrigues dos Santos

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse, esta terça-feira, durante uma visita a uma esquadra da PSP, em Odivelas, distrito de Lisboa, que "é necessário que a decência e os valores dos governantes não prescrevam" para que se "devolvam alguma credibilidade e dignidade à função política", assim como "algum crédito às instituições de Justiça".

"Nós não queremos passar um tempo em que temos políticos presos quando há 50 anos tínhamos presos políticos", atirou, acrescentando que, para isso não acontecer, "este papel de credibilização das instituições de justiça, com normas dirigidas aos magistrados, procurando também impender sobre os titulares de cargos públicos um crivo mais apertado ao nível da transparência e da fiscalização dos seus rendimentos, é fundamental para que Portugal seja um país que cultiva um clima de confiança em todas as instituições democráticas".

O CDS está a elaborar uma proposta própria sobre a corrupção que, de acordo com Francisco Rodrigues dos Santos, será apresentada na próxima semana. Apesar de não querer adiantar muito sobre o documento, o líder dos centristas revelou que este terá "um conjunto de medidas que terão como destinatários o poder político, o poder judicial e também o próprio funcionamento da democracia, dando primazia aos valores da transparência, assim como éticos morais que devem acompanhar todos os que têm funções no Estado".

Sobre as propostas, Francisco Rodrigues dos Santos realçou que "os entendimentos são fundamentais" para que estas "vão adiante e que consigam receber o acolhimento na Assembleia da República, que consigam ver a luz do dia".

"De boas intenções está o inferno cheio e de proclamações e anúncios estão os portugueses cansados. Quando veem um acumular de suspeições que lançam uma neblina de desconfiança e uma evidência clara de que houve o cometimento de crimes mas que não foram sancionados por prescrição, isto gera o caos social. Portanto, eu vejo o entendimento e consenso como algo fundamental", atirou, em clara referência ao processo Operação Marquês.

Antes de terminar a sua intervenção, Chicão aproveitou para salientar que "sendo um líder jovem" tem "o cadastro limpo", tem "a ficha verdadeiramente clarinha" e não depende de "nada nem de ninguém", "de nenhum interesse instalado" e não pactua com "os interesses instalados há muitos anos".

Leia Também: Associação quer combate à desinformação para acabar com desigualdades

Recomendados para si

;
Campo obrigatório