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Protesto do Chega é "sinal de irresponsabilidade, estilo do partido"

Numa crónica partilhada na sua página de Facebook, Francisco Louçã recorda que, o ano passado, André Ventura criticou a "sessão solene do 25 de Abril com 60 deputados", mas agora faz um protesto com as suas "tropas" na rua "mais estreita" do Bairro Alto.

Protesto do Chega é "sinal de irresponsabilidade, estilo do partido"
Notícias ao Minuto

12:39 - 20/04/21 por Notícias ao Minuto

Política Francisco Louçã

Francisco Louçã criticou, esta terça-feira, o protesto do Chega, sobre o pedido de ilegalização deste partido, e realçou a atitude contraditória de André Ventura, num artigo de opinião partilhado na sua página de Facebook intitulado 'Os negacionistas desceram à rua'.

O conselheiro de Estado começou por recordar que André Ventura "já tinha participado numa manifestação contra o uso de máscara", há meses, e "veio agora mobilizar as suas tropas para um inflamado protesto contra a ‘ilegalização’ do Chega", algo que, salientou Louçã, não tem trânsito nos tribunais e foi apresentado por Ana Gomes.

Segundo Louçã, o protesto contradiz o que Ventura defendia o ano passado, ao considerar um "ultraje" a concentração de 800 pessoas na Alameda, no 1.º de Maio, ou “a sessão solene do 25 de Abril com 60 deputados e deputadas”.

Passado um ano, acusa o fundador do Bloco de Esquerda (BE), André Ventura "aglomerou a sua gente na rua mais estreita que encontrou no Bairro Alto, exibindo-se sem máscara", numa altura em que Portugal soma 17 mil mortos, "havendo centenas de novos casos todos os dias e continuando a pressão da pandemia".

"Este sinal de irresponsabilidade é o estilo daquele partido", atirou Louçã.

O bloquista relembra ainda que "outros comportam-se de forma diferente, respeitando as normas da prudência".

"A manifestação do 25 de Abril terá em Lisboa mil pessoas na avenida mais larga da cidade, que tem 99 mil metros quadrados. Noutras cidades procede-se da mesma forma. A cerimónia parlamentar do 25 de Abril mantém o figurino do ano passado. As concentrações e manifestações do 1º de Maio terão as mesmas cautelas. O Bloco faz a sua convenção em maio com pouco mais de 300 delegados e delegadas. O PS faz o seu congresso em meados de julho com menos de 200 pessoas em cada sala em cidades diferentes e ligados por um sistema de zoom. (Por curiosidade, o partido único de Cuba fez o seu congresso o fim de semana passado com 300 delegados)", assinala Francisco Louçã, antes de terminar o seu artigo de opinião, publicado nas redes sociais.

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