Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
14º
MIN 11º MÁX 18º

Distrital do CDS aprova nomes indicados pela concelhia para Lisboa

A Comissão Política Distrital de Lisboa do CDS-PP aprovou os nomes do presidente daquela estrutura, João Gonçalves Pereira, além de Diogo Moura e Nuno Rocha Correia, para integrarem a candidatura à Câmara Municipal de Lisboa nas autárquicas.

Distrital do CDS aprova nomes indicados pela concelhia para Lisboa
Notícias ao Minuto

19:58 - 01/04/21 por Lusa

Política Autárquicas

Fonte da distrital disse à Lusa que na segunda-feira a distrital ratificou a deliberação da concelhia de Lisboa de indicar João Gonçalves Pereira, o líder da conelhia, Diogo Moura, e o vereador Nuno Rocha Correia para integrarem a coligação com o PSD a Lisboa nas eleições autárquicas de setembro ou outubro, encabeçada por Carlos Moedas.

Duas semanas antes, no dia 16 de março, a Comissão Política Concelhia de Lisboa do CDS-PP tinha aprovado por unanimidade propor estes três dirigentes para candidatos à Câmara Municipal de Lisboa.

Segundo a mesma fonte, na segunda-feira a distrital aprovou também os nomes da antiga deputada Isabel Galriça Neto para candidata à presidência da Assembleia Municipal de Lisboa, bem como da deputada municipal Maria Luísa Aldim e do presidente da Juventude Popular, Francisco Camacho, para aquele órgão.

Estes nomes foram aprovados com 24 votos a favor e duas abstenções.

A mesma votação teve a ratificação do critério de distribuição das listas com o PSD para Cascais, além da recandidatura do antigo ministro Pedro Mota Soares a presidente da Assembleia Municipal daquele concelho, do ex-secretário-geral e agora deputado Pedro Morais Soares a presidente da União de Freguesias de Cascais e Estoril e de Frederico Pinho de Almeida como primeiro vereador no município.

O líder da distrital de Lisboa do CDS-PP e vereadora na Câmara Municipal de Lisboa, João Gonçalves Pereira, deixou o lugar de deputado na Assembleia da República na quarta-feira e na sua última intervenção em plenário disse esperar que o seu partido lhe permita continuar o "combate local" nas autárquicas, uma vez que ainda não foi confirmado pela direção do partido como um dos nomes a integrar as listas de coligação com o PSD na capital.

Depois de a concelhia ter aprovado os nomes a indicar, o jornal 'online' Observador noticiou que a direção do CDS-PP não quer que o atual vereador integre a coligação.

Esta notícia levou o deputado, que se tem mostrado crítico desta direção do CDS, e o ex-vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes a falarem em "saneamentos" por parte da direção no Conselho Nacional de 20 de março.

Nessa reunião do órgão máximo entre congressos, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, salientou que a direção do partido tem a "última palavra" na escolha dos candidatos a Lisboa.

Em declarações aos jornalistas dias depois, avisou que, enquanto ocupar o cargo, "acabou o tempo" em que o nome das pessoas para ocupar lugares nas listas autárquicas é discutido antes de projetos e ideias.

Na semana passada, a candidatura de Carlos Moedas informou que PSD e CDS tinham concluído "as negociações para o acordo" autárquico em Lisboa, salientando que este "refletirá a representatividade dos dois partidos" na Câmara, na Assembleia Municipal e nas freguesias, mas não foi revelou a divisão de lugares.

Segundo o Observador, o CDS-PP vai poder indicar três nomes nos primeiros sete candidatos da lista à câmara de Lisboa, incluíndo o segundo lugar, além do candidato à presidência da Assembleia Municipal.

O executivo da Câmara de Lisboa, presidido por Fernando Medina, é atualmente composto por oito eleitos pelo PS (nos quais se incluem os Cidadãos por Lisboa), um do BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.

Leia Também: CDS/Açores destaca investimento para o combate à pandemia no Orçamento

Recomendados para si

;
Campo obrigatório