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PSD questiona Marta Temido sobre a falta de médico de família em Foz Côa

O PSD questionou a hoje a ministra da Saúde sobre a falta de médico de família na freguesia da Horta, em Foz Côa, uma situação que se arrasta desde outubro de 2019, que é tida como "inaceitável".

PSD questiona Marta Temido sobre a falta de médico de família em Foz Côa
Notícias ao Minuto

17:52 - 01/04/21 por Lusa

Política PSD

De acordo com os social-democratas, as localidades de Horta, Freixo de Numão e Sequeiros, e as limítrofes, correspondentes a cerca de metade da população do concelho de Vila Nova de Foz Côa, "estão com serviços de saúde condicionados".

"Esta situação é inaceitável e representa uma discriminação de portugueses que merecem os mesmos cuidados dos seus concidadãos", indica o deputado do PSD, Carlos Costa, eleito pelo distrito da Guarda, no pedido de esclarecimento ao ministério tutelado por Marta Temido.

O PSD questiona ainda se o Ministério da Saúde tem conhecimento desta situação e se está ou não destacado um médico de família para as extensões de saúde em causa.

"Enquanto esse médico estiver impossibilitado de exercer com efetividade as suas funções, que soluções concretas equaciona a senhor ministra para assegurar a prestação de cuidados de saúde nestas extensões do concelho de Vila Nova de Foz Coa?", questiona o parlamentar social-democrata

O PSD pergunta a Marta Temido se "concorda, resigna-se e, conforma-se perante a informação de que o médico destacado não pode ser substituído, ou fará tudo para encontrar um outro que passe a prestar de imediato esses cuidados".

Para o parlamentar social-democrata, "o recurso ao centro de saúde de Vila Nova de Foz Côa, que dista largos quilómetros das freguesias em questão, não se revela uma solução justa nem exequível para uma população maioritariamente envelhecida, com dificuldades de locomoção, com recursos económicos deficitários e com condições muito débeis de saúde".

"A pandemia veio ainda agravar mais a situação destas populações, que ficaram privadas e limitadas nos horários de transportes públicos, afastando-as irremediavelmente de cuidados de saúde de proximidade", sustenta Carlos Costa

De acordo com um documento que a Lusa teve a acesso, a informação recebida pelo município de Foz Côa e pela Junta de Freguesia de Horta é de que já estaria destacado um médico de família para estas extensões de saúde, mas que o mesmo se encontrava em baixa médica (como ainda se encontra) e não pode ser substituído.

"Essa justificação não é razoável nem se apoia em nenhuma regra vigente, e torna-se até provocatória quando se trata de assuntos muitos sérios que jogam com a integridade física e com a vida de pessoas", vinca o grupo parlamentar do PSD.

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