Em comunicado, os comunistas consideraram que a "política de ocupação, colonização e repressão de Israel constitui uma flagrante violação dos direitos do povo palestiniano e do direito internacional".
Por isso, o PCP instou o Governo de Portugal a "empreender uma política clara e coerente de defesa dos direitos do povo palestiniano, no respeito pelos imperativos constitucionais e pelas pertinentes resoluções da ONU que os consagram".
Por isso, urge da parte do executivo liderado pelo socialista António Costa "uma inequívoca condenação da política de ocupação israelita e dos seus crimes e o reconhecimento do Estado da Palestina, com Jerusalém Leste como capital".
O PCP também exigiu a "libertação dos milhares de presos políticos palestinianos encarcerados nas prisões israelitas, incluindo crianças, dirigentes políticos e deputados" do Conselho Legislativo Palestiniano.
Os comunistas reafirmam a "solidariedade ao povo palestiniano e à sua luta heroica contra a ocupação e pela concretização dos seus direitos nacionais, designadamente com a constituição de um Estado da Palestina soberano, viável e independente nas fronteiras de 19672", refere a nota.
A administração dos Estados Unidos da América, liderada pelo democrata Joe Biden, também é criticada pelo PCP, que "reafirmou a decisão ilegal de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, assumindo como seu o nefasto e provocatório legado da administração [do republicano Donald] Trump".