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PS aprova hoje calendário para a eleição do líder e do congresso nacional

A Comissão Nacional do PS reúne-se hoje para votar propostas da direção partidária para a realização da eleição do secretário-geral em 11, 18 e 19 de junho, e do congresso nos dias 10 e 11 de julho.

PS aprova hoje calendário para a eleição do líder e do congresso nacional
Notícias ao Minuto

06:00 - 20/03/21 por Lusa

Política PS

Esta reunião do órgão máximo entre congressos dos socialistas, que começa às 15h00 no Centro da Esquerda, em Lisboa, tem como primeiro ponto da ordem de trabalhos a análise da situação política, estando previsto que a intervenção inicial do secretário-geral do PS, António Costa, seja aberta à comunicação social.

Nos dias 11 de junho, por voto eletrónico, e nos dias 18 e 19 do mesmo mês, por voto presencial, os socialistas vão eleger o líder do partido e também os delegados ao congresso de 10 e 11 de julho, que se vai realizar num formato misto por causa da epidemia de covid-19.

Os cerca de dois mil delegados estimados (entre eleitos e inerentes) para o congresso do PS serão distribuídos por 13 pontos diferentes do país, consoante as federações distritais a que pertencem, e os trabalhos serão seguidos em modelo de videoconferência.

O PS quer que os espaços escolhidos para os delegados em cada um dos 13 pontos do país tenham uma capacidade de lotação superior a 800 pessoas, tendo em vista dar "totais garantias de segurança e de saúde pública", sobretudo no que respeita a condições de distanciamento físico.

Em Lisboa, na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, estará a mesa do congresso e os delegados eleitos pelas federações da Área Urbana de Lisboa (FAUL) e do Oeste.

Os restantes delegados reúnem-se na Madeira, Açores, Porto, Coimbra, Portimão (Algarve), Aveiro (também junta militantes de Viseu), Estremoz (Évora e Portalegre), Mirandela (Vila Real e Bragança), Covilhã (Castelo Branco e Guarda), Fátima (Leiria Santarém), Alcácer do Sal (Setúbal e Beja) e, por fim, ainda em aberto, Barcelos ou Esposende (Braga e Viana do Castelo).

Este modelo de congresso misto, presencial e por meios digitais, tem sido contestado pelo líder da tendência minoritária na Comissão Política do PS, Daniel Adrião.

Daniel Adrião afirma que a pandemia está a servir de pretexto para retirar direitos políticos no PS e que, por parte da direção dos socialistas, se verifica uma "tentativa de asfixia democrática, com o objetivo de afastar e silenciar os críticos".

Este dirigente socialista, que pediu aos "históricos do partido" para se insurgirem contra este modelo de congresso, acusou também a direção de ter agora aumentado o rácio para a eleição de delegados ao congresso, passando de um eleito por 50 militantes para um por 75.

Daniel Adrião considerou que esta mudança visa diminuir a representação das minorias no congresso e que a sua aplicação se torna ainda mais incompreensível quando o congresso de se vai realizar desta vez em 13 locais distintos do país.

António Costa foi pela primeira vez eleito secretário-geral do PS em novembro de 2014, depois de ter vencido em setembro desse ano com cerca de dois terços dos votos, em eleições primárias abertas a todos os simpatizantes, o então líder socialista, António José Seguro.

Em 2016 e 2018, António Costa foi reeleito secretário-geral do PS em eleições diretas partidárias sempre com mais de 96% dos votos, tendo nesses dois atos eleitorais enfrentado a oposição do socialista Daniel Adrião.

Leia Também: PS marca diretas para secretário-geral para dias 11, 18 e 19 de junho

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