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PSD/CDS: Autárquicas "são marco na afirmação de alternativa à esquerda"

Os presidentes do PSD e do CDS manifestaram-se, esta terça-feira, convictos que será possível "enfraquecer" a hegemonia do PS nas próximas eleições autárquicas, embora Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos não tenham fixado metas ou antecipado consequências.

PSD/CDS: Autárquicas "são marco na afirmação de alternativa à esquerda"
Notícias ao Minuto

18:18 - 16/03/21 por Natacha Nunes Costa

Política Acordo PSD/CDS

Rui Rio, presidente do PSD, e Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS-PP, assinaram, esta terça-feira, dia 16 de março, um acordo de coligação para as eleições autárquicas.

No final do encontro, o centrista salientou que o CDS aliou-se ao PSD porque "as próximas eleições autárquicas são fundamentais" e Portugal "precisa de uma alternativa saudável e forte ao partido socialista e uma clara oposição à hegemonia do poder local".

Para que, desta forma, declarou Francisco Rodrigues dos Santos, "as próximas eleições autárquicas representem um marco importante na afirmação de um projeto mobilizador alternativo à maioria de esquerda e que, desejavelmente, se venha a constituir num momento de viragem para a mudança".

Durante a intervenção, o líder do CDS revelou ainda que foi ele quem há um ano lançou "o repto" deste acordo a Rui Rio, quando se deslocou ao Congresso do PSD.

"A nossa ambição é compor esta maioria alternativa capaz de dar um sinal ao país de que o ciclo da geringonça está encerrado e se pode abrir um ciclo de novos protagonistas" (Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS)

Também o presidente dos sociais-democratas realçou a importância de "enfraquecer esta quase hegemonia do PS", que tem "mais presidentes da Câmara do que os outros [partidos] todos juntos" e admitiu que o objetivo desta coligação é "reduzir fortemente" o atual diferencial.

"São situações absolutamente extraordinárias, em que eleições autárquicas foram a gota que encheu o copo. Pode acontecer que estas autárquicas tenham leitura nacional e pode acontecer que não tenham, só com os resultados se pode ver" (Rui Rio, líder do PSD)

Antes de concluir a sua intervenção, Rio voltou a defender o adiamento do ato eleitoral de setembro/outubro para novembro.

"Não se consegue fazer uma campanha autárquica sem se contactar as pessoas", atirou, acrescentando que "era prudente dar uma folga para que as eleições fossem totalmente transparentes" pois não adiar as eleições "60 dias que seja" é "ajudar fortemente aqueles que estão no poder e prejudicar as alternativas democráticas".

Recorde-se que o acordo foi assinado hoje, num hotel de Lisboa, entre o secretário-geral e coordenador autárquico do PSD, José Silvano, o secretário-geral do do CDS-PP, Francisco Tavares, e o coordenador autárquico centrista, Fernando Barbosa, com a presença dos líderes dos dois partidos.

[Notícia atualizada às 19h35]

Reveja aqui a conferência conjunta de PSD e CDS:

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