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PSD-Madeira solidariza-se com trabalhadores da Groundforce

O PSD anunciou hoje que entregará na Assembleia Legislativa da Madeira um voto de solidariedade com os trabalhadores da Groundforce da região, que "merecem respeito, uma intervenção e um acompanhamento inequívoco que salvaguarde a sua situação laboral".

PSD-Madeira solidariza-se com trabalhadores da Groundforce
Notícias ao Minuto

14:50 - 14/03/21 por Lusa

Política Madeira

O partido recorda que na Madeira e no Porto Santo "são mais de duzentas as famílias afetadas, tendo os trabalhadores os seus salários em atraso e, inclusive, os postos de trabalhos fortemente ameaçados".

Para os sociais-democratas, "os trabalhadores da Groundforce, já massacrados por um ano de pandemia, que afetou as suas vidas e os seus métodos de trabalho, são, agora, confrontados com uma instabilidade que coloca em causa os seus direitos, os seus salários e o seu futuro".

"O Estado tem o dever de salvaguardar os direitos dos trabalhadores da empresa, não só enquanto acionista da TAP, fortemente envolvida nas negociações, mas como garante de que, no nosso país, se defendem e aplicam, sem subterfúgios, os princípios e os direitos constitucionais", declaram em comunicado.

"Não é aceitável que o Governo da República assista, sem soluções concretas, ao desenrolar desta situação, consciente das suas responsabilidades perante a empresa e perante os seus trabalhadores, segundo o PSD, exigindo "garantias claras e firmes", num discurso "completamente desfasado daquele que tem vindo a fazer, por exemplo, com a TAP, onde já injetou milhões de euros".

Os trabalhadores da Groundforce têm promovido várias manifestações ao longo dos últimos dias, pedindo ao Governo que não deixe cair a empresa.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, e em 49,9% pelo grupo TAP, cujo acionista maioritário é o Estado português.

Os trabalhadores pedem uma solução para a empresa de 'handling' (assistência nos aeroportos), em dificuldades financeiras devido aos efeitos da pandemia de covid-19 no setor da aviação.

Numa reunião com o ministro das Infraestruturas, na segunda-feira, a Comissão de Trabalhadores e os sindicatos da Groundforce ficaram a saber que as ações da Pasogal já estão penhoradas, não podendo ser dadas como garantia para receber um adiantamento da TAP de cerca de dois milhões de euros, para pagar os salários aos 2.400 trabalhadores, nem para um empréstimo bancário com aval do Estado de 30 milhões de euros, para fazer face às necessidades de tesouraria a curto e médio prazo.

Esta informação foi dada por Alfredo Casimiro, dono da Pasogal, ao fim de vários dias de negociações com o Ministério das Infraestruturas, em que concordou ceder as ações como garantia para viabilizar a empresa.

Leia Também: Groundforce pode perder apoio à retoma se não pagar salários até sexta

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