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IL considera que há "distância" entre o que é dito e feito por Marcelo

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) considerou hoje que há "uma distância" entre o que é dito e feito pelo Presidente da República e salientou que sempre teve "orgulho em Portugal", numa crítica ao presidente da Assembleia da República.

IL considera que há "distância" entre o que é dito e feito por Marcelo
Notícias ao Minuto

13:33 - 09/03/21 por Lusa

Política Iniciativa Liberal

Em declarações aos jornalistas, no parlamento, no final da tomada de posse para o segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, João Cotrim Figueiredo classificou o discurso do Presidente da República como "ecuménico, teve um pouco de tudo para todos", e defendeu que "poucos portugueses poderão discordar" das "cinco missões que elenca".

Ainda assim, o liberal defendeu que "como já várias vezes aconteceu com o senhor Presidente da República no primeiro mandato, parece continuar a haver uma distância entre aquilo que é dito e depois aquilo que é feito".

"O que nos preocupa é, tentado ouvir como eu tentei este discurso na posição de um português comum, o que é que poderá levar um português comum a confiar que o segundo mandato será mais exigente e poderá produzir resultados melhores para os portugueses comuns do que produziu o primeiro mandato", questionou o deputado.

"Gostávamos que muito mais do que um discurso que se reconhece que é ecuménico, que é abrangente, que é correto do ponto de vista dos princípios, defendendo por exemplo a necessidade de haver alternativas democráticas ao poder que está neste momento em funções, para além disso que tenha uma prática política que consiga fazer com que isso de facto se verifique", apelou João Cotrim Figueiredo, referindo não ter ficado "com essa certeza".

O liberal desejou também "todas as felicidades no segundo mandato" ao chefe de Estado, "porque as felicidades deles serão as felicidades dos portugueses".

Já no que toca à intervenção do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, João Cotrim Figueiredo apontou que "foi dito que o início do primeiro mandato deste Presidente da República coincidia com o retomar do orgulho dos portugueses por Portugal" e salientou que isso o "revoltou".

"Em nome e da IL, nós nunca deixámos de ter orgulho em Portugal, não foi com o primeiro mandato do senhor Presidente da República, nem foi com o início de funções do Governo de António Costa na altura que retomámos o orgulho de ser portugueses", destacou.

Na ótica do deputado, "essa forma de fazer política, de fazer atribuir valores de patriotismo e orgulho nacional ao exercício de poder por um partido", é "exatamente aquilo que o senhor Presidente da República neste segundo mandato tem que se opor".

O presidente da Assembleia da República considerou hoje que os cinco anos do primeiro mandato presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa foram "repletos de momentos marcantes", com os cidadãos a recuperarem o orgulho numa democracia "sem mordaças".

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