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PS considera que Marcelo foi "muito claro" sobre cooperação institucional

O PS considerou hoje que o Presidente da República foi "muito claro" sobre cooperação institucional entre os diferentes poderes e na necessidade de o país estar focado no objetivo de vencer as crises sanitárias, económica e social.

PS considera que Marcelo foi "muito claro" sobre cooperação institucional
Notícias ao Minuto

12:59 - 09/03/21 por Lusa

Política Posse de Marcelo

Esta posição foi transmitida por Ana Catarina Mendes após o discurso de posse de Marcelo Rebelo de Sousa no cargo de Presidente da República, ocasião em que desejou "sucesso" para o segundo mandato do chefe de Estado.

"Julgo que o senhor Presidente da República foi muito claro sobre o que deve ser a cooperação institucional entre os vários poderes e foi muito claro sobre a necessidade de estarmos todos focados na necessidade de vencer as crises sanitária, social e económica dentro da diversidade dos programas políticos", sustentou a líder parlamentar do PS.

Confrontada com a defesa que o Presidente da República fez em relação à necessidade de que exista uma alternativa política forte em Portugal, Ana Catarina Mendes interpretou essa passagem do discurso de Marcelo Rebelo de Sousa como uma referência ao ciclo de eleições que abrangerá o seu segundo mandato presidencial de cinco anos.

"O Presidente da República, como democrata que é, pôs em cima da mesa que será chefe de Estado nos próximos cinco anos, depois de eleições autárquicas, parlamentares e europeias. Ora, isso é cumprir a Constituição, garantindo sempre que a voz dos portugueses quando vota escolhe. Escolhe a composição da Assembleia da República, escolhe os seus autarcas e os seus representantes no Parlamento Europeu", salientou.

Ou seja, para a líder do Grupo Parlamentar do PS, neste ponto, "não houve um recado" qualquer recado do chefe de Estado.

"Tratou-se de cumprir a Constituição e de ser estruturalmente democracia, dizendo que em quaisquer circunstâncias respeitará a voz dos portugueses", sustentou.

Do discurso do Presidente da República, a líder parlamentar socialista destacou três pontos, começando por salientar que "a pandemia de covid-19 e o estado de emergência não podem suspender a democracia".

"Por isso, o apelo a que se aprofunde e democracia, a que se combatam os extremismos e as respostas fáceis populistas", referiu.

Como segundo ponto da intervenção do chefe de Estado, Ana Catarina Mendes apontou "a importância de se vencer a crise sanitária em que o país está mergulhado há um ano, conseguindo que o Serviço Nacional de Saúde continue a responder".

"E que as respostas da vacinação sejam positivas no sentido de que todos os portugueses possam descansar, vencendo-se a crise sanitária. O terceiro ponto - e não o menos importante - é mesmo a necessidade de se continuar após esta pandemia a perceber as desigualdades que se adensaram neste ano, colocando-se a tónica no reforço da coesão social e territorial", acrescentou a presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Leia Também: PSD "solidário" com discurso de Marcelo e assegura "alternativa forte"

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