Resposta à crise em debate na Mesa Nacional do BE de sábado

A Mesa Nacional do BE reúne-se sábado, por videoconferência, para debater as prioridades da resposta à crise, que consideram limitada pelas insuficiências do Orçamento do Estado, estando ainda em discussão a preparação da próxima convenção do partido.

"Um país não pode tudo" mas tem "responsabilidade" no clima

© Global Imagens

Lusa
05/03/2021 16:38 ‧ 05/03/2021 por Lusa

Política

Bloco de Esquerda

Esta reunião do órgão máximo do partido entre convenções acontece uma semana depois da conferência autárquica online que os bloquistas promoveram no sábado passado e no qual foram aprovados os eixos programáticos do BE para as próximas eleições, documento que deverá ser ratificado neste encontro.

Fonte oficial do BE adiantou à agência Lusa que a Mesa Nacional de sábado vai debater "as prioridades na resposta à crise" defendendo que esta resposta deve colocar "no centro o combate ao privilégio do poder económico, o apoio às pessoas e à economia afetados pela pandemia e os direitos do trabalho".

"O Governo reconhece insuficiências do seu próprio orçamento, aceitando pagar horas extraordinárias a uma parte dos profissionais de saúde ou apoiar desempregados que tinham sido deixados sem qualquer apoio. Mas estas medidas, tardias e limitadas, não respondem ao agudizar da crise", considerou.

A reunião da Mesa Nacional, ocorre no momento em que, considera o BE, "se sabe que Portugal foi dos países da União Europeia que menos investiu para enfrentar a crise", disse a mesma fonte oficial.

Outro dos temas em discussão na reunião de sábado será a preparação da XII Convenção Nacional do BE, agendada para 22 e 23 de maio, reunião magna que chegou a estar marcada para 2020, mas foi adiada devido à pandemia.

Conforme é habitual, a coordenadora do BE, Catarina Martins, fará uma conferência de imprensa no final para apresentar as conclusões da Mesa Nacional.

Nas últimas semanas, um dos temas que tem marcado a agenda do BE têm sido as críticas a "um esquema que permitiu à EDP poupar 110 milhões de euros no negócio da venda das barragens", acusando o Governo de ter "fechado os olhos" a este negócio.

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