O que Passos Coelho disse a Ricciardi na escuta
O semanário Sol revela, esta sexta-feira, dados sobre a escuta em que Passos Coelho foi ‘apanhado’. Ao contrário do que foi afirmado pelo presidente do BES Investimento (BESI), José Maria Ricciardi, o conteúdo do telefonema não foi a contratado da empresa de assessoria financeira Perella e, acrescenta o jornal, o primeiro-ministro respondeu: “Desculpa, não posso falar contigo sobre esse assunto”.
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Política Casos
O jornal Sol recupera, na edição de hoje, o caso da escuta que envolveu o primeiro-ministro no âmbito do inquérito ‘Monte Branco’. Ao contrário do que afirmou o presidente do BESI, José Maria Ricciardi, o Sol revela que o tema do telefonema com Passos Coelho não foi a contratação da empresa americana de assessoria financeira Perella para as privatizações da EDP e da REN, mas sobre um aspecto concreto e determinante das operações de venda das acções do Estado nas duas empresas.
Às questões do presidente do BESI, o primeiro-ministro Passos Coelho, amigo de longa data de José Maria Ricciardi, respondeu: “Desculpa, não posso falar contigo sobre esse assunto”.
Acrescenta o semanário, que o telefonema, que foi interceptado no âmbito do caso ‘Monte Branco’, aconteceu na véspera de um Conselho de Ministros, realizado entre finais de 2011 e o início deste ano, no qual os dossiês EDP e REN foram discutidos.
Apesar da resposta de Passos Coelho, o DCIAP considerou o telefonema relevante para provar indícios que já reunia contra o presidente do BESI e decidiu remeter a escuta para a Procuradoria-Geral da República, que entretanto, a 8 de Outubro, a enviou para apreciação do Supremo Tribunal de Justiça. Caberá agora ao presidente do Supremo, Noronha Nascimento, decidir que esta escuta deve ou não constar do processo ‘Monte Branco’.
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