"Ótima notícia para Lisboa". CDS apoia candidatura de Carlos Moedas
O anúncio foi feito pelo líder do CDS após ter reunido com o candidato do PSD à Câmara de Lisboa.
© Global Imagens
Política Francisco Rodrigues dos Santos
O CDS, pela voz de Francisco Rodrigues dos Santos, "congratulou-se", esta sexta-feira, com a "disponibilidade de Carlos Moedas" para ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa nas próximas eleições autárquicas. Trata-se, nas palavras do líder do partido, de uma candidatura "ganhadora de coligação centro-direita" e "alternativa ao socialismo", porque, disse, "o PS não pode vencer outra vez as eleições autárquicas".
"Carlos Moedas é um nome forte que reuniu um sólido consenso entre as direções do CDS e do PSD em todas as reuniões mantidas" sobre a estratégia para as autárquicas, sublinhando ainda o líder centrista que se trata de uma "ótima notícia para Lisboa".
"Como líder do CDS, assumo a vontade do partido de trabalhar num projeto mobilizador da nossa área política que seja capaz de libertar os lisboetas do socialismo e oferecer uma oferta de mudança para o futuro", apontou ainda Francisco Rodrigues dos Santos.
De lembrar que, esta quinta-feira, Rui Rio, anunciou o ex-comissário europeu como o candidato à autarquia da capital. "Conferimos uma enorme importância às próximas eleições autárquicas e estamos a prepará-las há muito tempo", começou por indicar numa declaração - sem direito a perguntas.
O líder do PSD ressalvou ainda que, como "um partido que considera umas eleições autárquicas muito importantes", este "tem de ter uma candidatura forte a Lisboa".
Qual o percurso de Carlos Moedas?
Nascido em Beja em 1970, Carlos Moedas licenciou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, em 1993, e é atualmente administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, para o mandato 2020-2025.
Com um percurso profissional na área financeira e de investimentos, da sua carreira política destaca-se a eleição como deputado por Beja em 2011, ano em que viria a desempenhar funções como secretário de Estado ajunto do primeiro-ministro, Passos Coelho, coordenando a estrutura de ligação com a 'troika', a ESAME.
Em 2014 foi nomeado comissário europeu, responsável pela Investigação, Inovação e Ciência, gerindo um dos maiores programas de ciência e inovação do mundo, no valor de 77 mil milhões de euros.
No PSD, Carlos Moedas fez parte da equipa social-democrata que negociou a aprovação do Orçamento do Estado para 2011 juntamente com Eduardo Catroga.
No seu percurso profissional, integrou a equipa do banco de investimento Goldman Sachs - na mesma altura em que António Borges trabalhou na instituição -, na área de fusões e aquisições, e foi gestor de projetos para o grupo Suez, em França, entre 1993 e 1998.
[Notícia atualizada às 18h59]
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