"Medidas indispensáveis" permitem agora "olhar com esperança"
Antes da votação do 12.º Estado de Emergência, Parlamento faz o balanço do período de exceção que vigorou até dia 30 de janeiro.
© Reuters
Política Covid-19
Fazendo um balanço do anterior período de Emergência entre os dias 16 e 30 de janeiro, o ministro da Administração Interna lembrou que foi neste período que o número de óbitos teve "dramaticamente" um crescimento que todos conhecemos.
Foi também nesta fase em que foram tomadas "medidas indispensáveis que nos permitem chegar à forma diferente de olhar com esperança, com sentido de comunidade, os desafios com que hoje nos confrontamos".
Eduardo Cabrita referia-se ao encerramento das atividades económicas e, mais tarde, a 22 de janeiro, das escolas, numa altura em que epidemia se agravava no país.
Prosseguindo, o ministro realçou também o alargamento da resposta do SNS, multiplicando, muitas vezes, a resposta Covid, recorrendo ao apoio de estruturas do setor social e do setor privado. Eduardo Cabrita destacou ainda o reforço da rede de estruturas de apoio de retaguarda, atingindo a sua capacidade máxima de resposta ao atingirem 2.400 camas de internamento.
O estado de exceção que vigorou até ao final de janeiro, continuou Cabrita, foi também o momento em que a vacina contra a Covid-19 chegou aos lares de idosos, iniciando-se nesta quinzena um quadro "que levou à vacinação de mais de 200 mil utentes e profissionais de estruturas residenciais para idosos".
"Foi, finalmente, durante este período, em que chegamos a ter 274 concelhos do continente em risco máximo ou extremamente elevado que foi possível, com uma mobilização de meios imensa (...) a realização, em condições muito especiais, das eleições presidenciais, garantindo assim que, em pandemia, o país está unido em torno dos objetivos de resposta à crise sanitária (...). Em pandemia não se suspende a democracia", sublinhou.
A Assembleia da República debate e vota esta tarde o decreto presidencial, estando garantidos os votos favoráveis de PS, PSD, PAN e CDS-PP, como aliás aconteceu nas duas últimas votações. Contra deverão votar, Bloco de Esquerda, PCP, PEV, Iniciativa Liberal, e o Chega.
O atual Estado de Emergência, recorde-se, termina às 23h59 do próximo dia 1 de março.
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