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PS não reconhece "autoridade política" ao PSD para criticar apoios

O vice-presidente da bancada parlamentar do PS João Paulo Correia afirmou hoje que os socialistas não reconhecem "autoridade política ao PSD" para considerar que os apoios do Governo à famílias e às empresas são insuficientes.

PS não reconhece "autoridade política" ao PSD para criticar apoios
Notícias ao Minuto

17:36 - 24/02/21 por Lusa

Política Covid-19

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"O PSD acusou hoje o Governo de insuficiência no apoio às famílias e às empresas. O Partido Socialista não reconhece autoridade política ao PSD nessa acusação", afirmou o deputado socialista, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, em Lisboa.

João Paulo Correia assinalou que as medidas em curso para ajudar os portugueses a enfrentar a crise provocada pela pandemia de covid-19 "estão mobilizadas através do Orçamento do Estado para 2021" e salientou que "o PSD votou contra", dando como "principal justificação que "este orçamento distribuía tudo a todos, distribuía o que tinha e o que não tinha, tinha medidas a mais".

"Passados três meses, vem dizer que este orçamento tem medidas a menos", criticou o socialista, falando em "desnorte" e numa "cambalhota do PSD".

João Paulo Correia argumentou que "o Governo tem neste momento uma missão muito exigente" no que toca aos apoios, devido ao "agravamento da crise" económica e social na sequência da pandemia.

Notando que "muitas medidas vêm do ano de 2020" e "estão reforçadas através do Orçamento do Estado para 2021", o deputado salientou que "desde o início da pandemia, por exemplo, a Segurança Social já mobilizou 2.700 milhões de euros no âmbito das medidas de resposta covid, medidas essas que abrangeram 2.600 milhões de pessoas".

O vice-presidente do grupo parlamentar destacou igualmente a criação de medidas "como a nova prestação social", além dos programas que têm sido reformulados pelo Governo, "como o apoio à família, que há dias foi reformulado para uma maior abrangência" ou aqueles mais dirigidos às empresas, "como o programa Apoiar, o programar Apoiar Rendas", que sofreu alterações "para apoiar mais empresas, respondendo a este quadro mais exigente de crise económica e social".

Do lado da receita, realçou "a isenção de TSU", bem como "a suspensão do pagamento por conta".

Citando o ministro das Finanças, João Paulo Correia frisou que "o Governo não está nem pode poupar esforços no apoio às famílias e às empresas".

"Essa é a principal missão do Governo, e conta com o Partido Socialista para essa missão", assegurou, defendendo que "o Governo tem estado à altura dos acontecimentos".

Hoje de manhã, o PSD acusou o Governo de ter demonstrado uma "grande incompetência" no que toca às ajudas aos cidadãos e às empresas e anunciou que pediu a audição dos ministros da Economia e do Trabalho no parlamento para explicarem os "apoios reais" que têm sido dados.

"É absolutamente decisivo que os governos façam as escolhas políticas que melhor respondem às necessidades das pessoas que ficaram sem emprego e das empresas encerradas. Mas não é isso que o Governo está hoje a fazer, faz hoje mais anúncios e propaganda do que apoio real às pessoas e empresas", criticou o vice-presidente da bancada do PSD Afonso Oliveira, em conferência de imprensa no parlamento.

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