PSD e CDS (já) conversam sobre autárquicas. "Está tudo em aberto"
Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos estiveram reunidos esta tarde a propósito das eleições autárquicas. Apesar de não terem sido avançadas quaisquer decisões, há uma certeza: PSD e CDS não farão acordos com o Chega.
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Política Autárquicas
O líder do PSD, Rui Rio, e o presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, estiveram, esta terça-feira, reunidos para falar sobre as eleições autárquicas e possíveis entendimentos à direita.
Contudo, após o encontro, o dirigente social-democrata esclareceu, numa conferência de imprensa conjunta, que não foram tomadas quaisquer decisões durante a reunião, tendo ficado apenas programada a celebração de um acordo-quadro que será assinado até meio de fevereiro.
"Decidir, não decidimos. Está tudo em aberto", garantiu Rui Rio, depois da reunião, que se realizou na sede nacional dos sociais-democratas e que durou cerca de hora e meia.
Ainda assim, o presidente do 'partido laranja' sublinhou que há um dado certo: tanto o CDS como os sociais-democratas não farão "acordos com o Chega" nestas eleições previstas para o final do ano.
Questionados sobre a razão da exclusão do Chega, Rio disse ainda: "O Chega para ter conversas com o PSD tem de se moderar, o Chega não se tem moderado, não há conversa nenhuma".
Francisco Rodrigues dos Santos aproveitou o momento para tomar a palavra e reiterar que o CDS não fará coligações com o partido liderado por André Ventura, "nem em eleições autárquicas, nem em legislativas".
O dirigente dos centristas ainda quis esclarecer declarações que prestou esta manhã, em entrevista ao Observador, na qual foi destacado que o líder do CDS não descartava um acordo com o Chega pós-legislativas.
"Estou empenhado enquanto presidente do CDS em dar musculo ao meu partido para reforçar a sua implantação social e o seu peso eleitoral para que, conjuntamente com o PSD, possamos formar uma maioria parlamentar, semelhante ao que já aconteceu em Portugal, para governar o país", vincou Francisco Rodrigues dos Santos, acrescentando que não permitirá a "intromissão" de outro partido à sua direita porque isso era dizer que o "CDS precisaria de outras forças, que nunca precisou no passado, para governar Portugal em aliança com o PSD".
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