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CDS/Açores espera que vitória de Marcelo inicie alternativa de governo

O CDS-PP/Açores manifestou hoje a esperança de que a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais de domingo seja o começo da afirmação de uma "alternativa de governo não socialista" no país, tal como aconteceu no arquipélago.

CDS/Açores espera que vitória de Marcelo inicie alternativa de governo
Notícias ao Minuto

17:52 - 25/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

"O CDS/Açores espera que, à semelhança do que acontece já nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, este resultado e esta eleição seja o começo da afirmação de uma alternativa de governo não socialista que enfrente os desafios que atravessamos e conduza Portugal a um novo ciclo de progresso e desenvolvimento económico e social", referem os centristas açorianos em nota de imprensa.

O CDS-PP/Açores faz parte da coligação de Governo na região liderada pelo PSD e que integra ainda o PPM, sendo este apoiado na vertente parlamentar pelo Chega e Iniciativa Liberal, na sequência das eleições legislativas regionais de outubro de 2020 que retiraram do poder o PS, 24 anos depois.

Os centristas, liderados por Artur Lima, vice-presidente do Governo dos Açores, felicitam Marcelo Rebelo de Sousa "pela sua reeleição como Presidente da República e pela vitória expressiva que lhe foi confiada pelos portugueses".

O CDS/Açores "valoriza a forma exemplar em como o ato eleitoral decorreu e saúda os milhões de portugueses e milhares de açorianos que não prescindiram de exercer o seu direito e o seu dever de voto", sendo esta "uma grande vitória da direita democrática de Portugal".

Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito Presidente da República no domingo com votação reforçada e a terceira maior percentagem em eleições presidenciais em democracia, 60,70% dos votos expressos, a segunda maior numa reeleição.

Nas presidenciais com maior abstenção desde o 25 de Abril, realizadas no momento mais grave da propagação da covid-19 em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa submeteu-se ao voto como "responsável máximo do Estado e, nessa medida, da gestão da pandemia", como realçou no seu discurso de vitória, feito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi aluno e professor.

Ao contrário dos seus antecessores Aníbal Cavaco Silva e Jorge Sampaio, que nas respetivas reeleições, em 2011 e 2001, perderam votantes, Marcelo Rebelo de Sousa superou em quase 120 mil votos os 2.413.956 que tinha obtido em 2016, correspondentes a 52% do total de votos expressos.

Marcelo Rebelo de Sousa, que liderou o PSD entre 1996 e 1999 e foi comentador político televisivo durante 15 anos, assumiu a chefia do Estado sucedendo a Aníbal Cavaco Silva.

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