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Tiago Mayan vê "bom sinal" nos inscritos para votar hoje

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves vê nos 246 mil inscritos para votar antecipadamente hoje "um bom sinal" de que as pessoas querem participar nas eleições e se reveem nas propostas apresentadas.

Tiago Mayan vê "bom sinal" nos inscritos para votar hoje
Notícias ao Minuto

14:25 - 17/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

"Espero que essas 250 mil pessoas se reflitam mesmo nas urnas e, assim sendo, será um bom sinal para o dia 24, mesmo dentro deste contexto muito difícil que sabemos que está a ocorrer", afirmou, antes de uma corrida que teve como ponto de partida o Padrão dos Descobrimentos, na zona de Belém, Lisboa.

Neste oitavo dia de campanha eleitoral, João Cotrim Figueiredo, presidente da IL e deputado único do partido no parlamento, juntou-se à corrida presidencial, um apoio realçado pelo candidato.

"É claro, evidente, e sei que, pelo menos, já tenho um voto exercido hoje de manhã", brincou Mayan, referindo-se ao voto antecipado nas presidenciais exercido por João Cotrim Figueiredo.

Quanto ao resultado eleitoral, afirmou: "Veremos, hoje já há pessoas a votar, dia 24 saberemos o resultado e estou confiante".

Tiago Mayan Gonçalves recusou-se a apontar números do que seria para si um bom resultado.

"Dentro do contexto do que serão estas eleições é muito difícil estarmos a fazer esse exercício, mas será, sem dúvida um sinal de crescendo", frisou.

João Cotrim Figueiredo votou cedo, antes da formação de filas na Cidade Universitária.

"Tendo sido dos primeiros a votar naquela secção, não era justo fazer comentários sobre a forma como estava organizado. Tenho a certeza de que ao longo do dia iria tornar-se mais fluida toda a operação, que ainda estava um pouco confusa", afirmou o líder da IL.

Tal como já tinha feito depois de exercer o seu direito de voto, João Cotrim Figueiredo reiterou que a "forma de convocar cidadãos para exercer o seu direito de voto tem de ser muito mais distribuída, muito mais diversificada" e frisou que não se pode "ficar preso a esta lógica de ter um único dia para votação presencial"

Defendeu, por isso, o voto por correspondência e também eletrónico.

"Tem que ser uma prioridade para que não tenhamos esse pretexto e essa desculpa para estamos sempre a falar de abstenções excessivas e falta de participação das pessoas", referiu.

Acrescentou ainda que as "pessoas querem participar, não pode é ser um sacrifício, uma coisa complicada".

"Não estou a dizer que foi esse o caso hoje, mas acho que pode ser muito mais simples e, sobretudo, mais apelativo", apontou.

Questionado sobre os níveis de abstenção previstos e algum receio das pessoas de irem votar, João Cotrim Figueiredo respondeu: "Nós chamamos a atenção para que, quando se tenta fazer com que as pessoas se assustem perante determinada realidades em vez de as tratar como adultos e explicar-lhes quais são os reais riscos e de que forma se podem efetivamente proteger, corre-se o risco de termos uma reação mais emocional do que racional relativamente a um problema que é sério e o qual não desvalorizamos".

Na sua opinião, "se vier a haver um nível de abstenção anormalmente alto, muito alto, é obvio que o clima emocional que se criou à volta do combate à pandemia não terá ajudado".

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral termina em 22 de janeiro. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Depois da experiência de 2019, o voto antecipado em mobilidade alargou-se este ano, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos, e o objetivo é simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à epidemia de covid-19 no país.

Na prática, a votação é distribuída, por dois dias, embora a esmagadora maioria vá votar no próximo domingo.

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