Tiago Mayan diz que medidas de apoio à economia são "insuficientes"

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves considerou hoje que as medidas de apoio à economia anunciadas pelo Governo "não são suficientes" porque são "praticamente mais do mesmo".

Tiago Mayan

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Lusa
15/01/2021 17:09 ‧ 15/01/2021 por Lusa

Política

Presidenciais

"Não são. Continuamos a ouvir praticamente mais do mesmo", afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, que cumpre o sexto dia de campanha eleitoral em Lisboa, tendo na agenda participação num programa de entretenimento numa estação de televisão e num encontro 'online' com estudantes.

"O 'lay-off está agora identificado como a 100%, mas o 'lay-off' é empurrar com a barriga os problemas e continuamos a não ouvir como vão chegar apoios diretos, imediatos e sem burocracias às empresas", salientou o liberal que se candidata à Presidência da República.

Na sua opinião, "a fatura continua a ser paga pelos mesmos de sempre" e "a resposta aos pequenos empresários e aos cidadãos que estão confinados não está a ser dada".

"Ouvimos basicamente desenvolvimentos das mesmas medidas que temos já desde março e que são medidas que não estão a chegar aos empresários nem aos cidadãos", referiu ainda.

Tiago Mayan Gonçalves defendeu medidas como as já aplicadas em outros países, como por exemplo, "sem necessidade de pedir preenchimento de formulários e sem necessidade de burocracias identificar o período homólogo do ano passado e indemnizar por essa via, com essa referência".

O Governo apresentou na quinta-feira medidas de apoio para a economia e a cultura. As empresas obrigadas a suspender a atividade durante o novo confinamento geral podem avançar "desde já" com o requerimento do 'lay-off' simplificado sem terem de fazer prova de quebra de faturação.

O Governo anunciou ainda que os apoios a fundo perdido às empresas vão ser reforçados e os pagamentos antecipados.

As novas medidas tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entraram em vigor hoje.

Em Portugal, morreram 8.543 pessoas dos 528.469 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena pandemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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