Marisa acusa Governo de teimosia no OE2021 e aponta provável retificativo

A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, acusou hoje o Governo de teimosia por só agora ter avançado com apoios devido à pandemia que rejeitou nas negociações orçamentais, admitindo como "muito provável" a necessidade de um orçamento retificativo.

"Mulheres devem estar em casa". Marisa Matias atira-se à extrema-direita

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Lusa
15/01/2021 14:14 ‧ 15/01/2021 por Lusa

Política

Presidenciais

"No primeiro mês do ano, adotar já um pacote de medidas que podia ter sido aceite pelo Governo na negociação do orçamento e que não o fez é, sim, uma prova de que o que estava inscrito no orçamento não era suficiente e que vamos ter que abrir exceções ao orçamento, criar medidas adicionais para colocar medidas que já lá podiam estar há muito tempo se não fosse uma teimosia", disse Marisa Matias aos jornalistas no arranque do sexto dia de campanha, após uma visita à SOS Animal, em Lisboa.

A recandidata bloquista, referindo-se ao pacote de medidas apresentadas na quinta-feira para responder ao novo confinamento, referiu que o "Governo avançou com apoios para trabalhadores independentes e para trabalhadores temporários que não quis incluir no Orçamento do Estado para 2021", antecipando que o mesmo terá de acontecer em relação a outas áreas.

"Estamos agora no início de um novo confinamento e já tiveram de recuar para incluir esses apoios porque eles são necessários", apontou.

Questionada sobre a possibilidade de vir a ser necessário um orçamento retificativo, Marisa Matias antecipou que "é muito provável", uma vez que estas medidas "não estão previstas no orçamento".

A dirigente bloquista reiterou que "é importante perceber que há neste país condições e uma maioria parlamentar que permitirá seguramente responder a estes tempos com a exigência que ela merece e com respostas para os problemas das pessoas, do SNS".

"Esse caminho está por fazer e eu acredito que ele pode ser feito", apelou.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena pandemia de Covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Leia Também: Marisa Matias lembra que nem todos têm condições para confinar

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