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Marcelo infetado. Da Esquerda à Direita, reações dos candidatos a Belém

Os candidatos presidenciais reagiram à notícia que dá conta que Marcelo Rebelo de Sousa testou positivo ao novo coronavírus. Saliente-se que, entretanto, o Presidente da República testou negativo num segundo despiste feito e cujo o resultado foi conhecido na manhã desta terça-feira.

Marcelo infetado. Da Esquerda à Direita, reações dos candidatos a Belém
Notícias ao Minuto

23:34 - 11/01/21 por Notícias ao Minuto

Política Covid-19

Assim que a notícia de o Presidente Marcelo estaria infetado com a Covid-19, os candidatos presidenciais começaram a reagir nas redes sociais.

Marisa Matias indicou que contactou com Marcelo, "lamentando que tenha testado positivo à Covid-19". A candidata do Bloco de Esquerda, que suspendeu a campanha até conhecer resultado do teste, deixou ainda votos de melhoras e rápida recuperação.

Ana Gomes desejou igualmente que Marcelo continue a recuperar e se mantenha assintomático. A candidata está a aguardar instruções da Direção Geral de Saúde (DGS) para saber se fica em isolamento profilático, mas suspendeu já a campanha.

João Ferreira, que tinha uma ação de campanha com a deputada socialista Isabel Moreira em Lisboa, disse aguardar também por indicações das autoridades sanitárias. O candidato comunista disse à Lusa estar "tranquilo" relativamente ao facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter tido um resultado positivo num teste à Covid-19.

O candidato da Iniciativa Liberal, Tiago Mayan, expressou igualmente no Twitter que espera que Marcelo "não venha a desenvolver quaisquer sintomas".

O candidato presidencial do Chega decidiu esta segunda-feira colocar-se "em isolamento profilático por segurança", após ter estado num debate televisivo com o chefe de Estado e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa.

Vitorino Silva não foi considerado contacto de risco e mantém campanha.

Recorde-se que o primeiro-ministro, assim que recebeu a informação da Presidência, entrou em contacto telefónico com Marcelo e vai acompanhar a evolução do seu estado de saúde.

De salvaguardar que já na manhã desta terça-feira foi conhecido o resultado do segundo teste feito pelo Presidente da República, que deu negativo. Marcelo fará entretanto um novo teste de confirmação. 

Infeção de Marcelo aumenta incerteza sobre a evolução da campanha

Quando faltam 13 dias para as eleições, a campanha voltou a sofrer um revés, depois de se saber, na noite de segunda-feira, que o Presidente da República e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, está infetado com o novo coronavírus, mas assintomático.

O chefe de Estado previa estar presencialmente, às 10h00, na reunião com epidemiologistas sobre a evolução da pandemia em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, que junta também o primeiro-ministro, o presidente do Parlamento e líderes partidários, e depois receber os partidos com representação parlamentar para discutir a renovação do Estado de Emergência.

Ainda não há informação sobre se Marcelo Rebelo de Sousa vai assistir virtualmente a esta reunião, tal como vão fazer os restantes seis candidatos.

O Presidente da República não tinha ações de campanha previstas, até dia 18, por estar em vigilância depois de ter tido um contacto com um elemento da sua Casa Civil infetado com o novo coronavírus. A confirmação de que está infetado levou ao cancelamento de toda a sua agenda oficial.

Às 21h50, os sete candidatos às presidenciais de dia 24 de janeiro tinham previsto o debate que envolverá todos os pretendentes a Belém, transmitido na RTP1 e RTP3 a partir do Pátio da Gale, em Lisboa. Contudo, ainda não é possível saber em que moldes é que se realizará agora o debate, se é que vai acontecer de todo, tendo em conta a infeção de Marcelo e suspensão das campanhas de André Ventura, Marisa Matias e Ana Gomes.

As diretrizes e restrições impostas para conter a disseminação do SARS-CoV-2 estão a obrigar as candidaturas a alterar com frequência os planos de campanha.

As presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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