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Chicão quer ouvir "protagonistas" do CDS para "apaziguar efervescências"

Francisco Rodrigues dos Santos esteve presente na TVI24. "A melhor marca que eu poderia deixar ao meu partido e ao país é um testemunho de persistência na convicção", destacou o presidente centrista.

Chicão quer ouvir "protagonistas" do CDS para "apaziguar efervescências"
Notícias ao Minuto

23:24 - 22/12/20 por Notícias Ao Minuto

Política Francisco Rodrigues dos Santos

Quando se prepara para completar um ano à frente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos deu uma entrevista à TVI24 onde começou por revelar qual a marca que deixou. "A melhor marca que eu poderia deixar ao meu partido e ao país é um testemunho de persistência na convicção. Na convicção com que nos batemos por valores perenes na sociedade portuguesa, como somos intransigentes na sua defesa e como conseguimos usar o partido ao serviço de Portugal".

Mas o presidente centrista assumiu, por outro lado, que existe discrepância política dentro do seu partido: "Muitas vezes, a comunicação social empola e consegue até dar um relevo desproporcional às divisões e à discussão de ideias que é normal nos partidos políticos", referiu 'Chicão'.

"Eu não digo que no CDS não haja divergência de opinião nem debate político. Creio que ele é saudável e é um facto que me orgulha enquanto líder do CDS", advogou, sublinhando, porém, um "eco desproporcional" que "não corresponde ao espírito de unidade no partido".

"Tem havido uma conversão das posições iniciais", no "sentido da conciliação interna do partido", mas "teremos de continuar a aprofundar o diálogo". "A liderança afirma-se por querer fazer das palavras ações", explicou também.

"Na primeira semana de janeiro", referiu ainda Francisco Rodrigues dos Santos, "vou querer ouvir diferentes protagonistas" do partido, assim como todos os seus ex-presidentes, "para que haja uma convergência no essencial da mensagem" do partido e também "no sentido de apaziguar algumas efervescências e tensões que existem internamente".

Já sobre se está pronto para as críticas, o presidente do CDS frisou que "um líder não tem de temê-las", mas "também não deve perder a autoconfiança".

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