PS e PSD juntos contra estatuto de risco do BE para saúde e transportes
PS e PSD chumbaram hoje no parlamento iniciativas do BE para criar um estatuto de risco e um subsídio para profissionais da saúde e a melhoria de condições de trabalho dos profissionais de transporte e telecomunicações.
© Global Imagens
Política Saúde
O projeto de lei sobre o "estatuto de risco e penosidade" no Serviço Nacional de Saúde, prevendo "um suplemento remuneratório" entre outras medidas, teve votos contra de socialistas e sociais-democratas e a abstenção de CDS-PP e Iniciativa Liberal (IL).
O projeto de resolução para a revisão da regulamentação da atividade dos profissionais do setor dos transportes, comunicações e telecomunicações, reduzindo o desgaste da atividade, teve votação semelhante, juntando-se o deputado único do Chega às abstenções de CDS-PP e IL.
Tal como os bloquistas, o PCP também tinha uma iniciativa relativa à penosidade e risco do trabalho dos enfermeiros, mas este projeto de resolução foi igualmente rejeitado, com votos contra do PS e abstenções de PSD, CDS-PP e IL.
Uma outra resolução, apresentada pelo PAN, propunha ao Governo a criação de uma grupo de trabalho para definir uma lista de profissões de desgaste rápido e modificar o enquadramento legal e qualificação das mesmas, mas foi também chumbada, com votos contra de PS e abstenções de PSD, BE, PCP e "Os Verdes".
O deputado único do Chega, André Ventura, também viu três projetos de resolução rejeitados pela câmara: a atribuição de estatuto de desgaste rápido e subsídio de risco às forças de segurança, a instituição de subsídio de risco às profissões na linha da frente do combate à pandemia de covid-19 e a criação da carreira profissional de técnico auxiliar de saúde.
Em todas as ocasiões, o PS votou contra e só o PAN e a não inscrita Cristina Rodrigues (ex-PAN) votaram favoravelmente, ao lado do líder do Chega, enquanto todos os outros parlamentares se abstiveram.
HPG // JPS
Lusa/Fim
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