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Galp: PCP pede audição urgente do ministro do Ambiente no Parlamento

O PCP pediu hoje a audição urgente, no parlamento, do ministro do Ambiente e da Ação Climática sobre a anunciada paragem de atividade na refinaria da Galp em Matosinhos, que qualificou de "grave atentado à economia nacional".

Galp: PCP pede audição urgente do ministro do Ambiente no Parlamento
Notícias ao Minuto

17:56 - 21/12/20 por Lusa

Política Partidos

O grupo parlamentar comunista entregou hoje o pedido de audição do ministro João Matos Fernandes na comissão parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, em que alega que esta decisão terá "inegável impacto económico" e "pode atirar para o desemprego centenas de trabalhadores".

Numa declaração vídeo distribuída pelo grupo parlamentar, o deputado do PCP Duarte Alves argumentou que "o Estado é um dos principais accionistas da GALP e justificou a escolha do ministro do Ambiente pela tutela qte tem "sobre o setor da energia".

A anunciada paragem de atividade da unidade de Matosinhos "é um grave atentado à economia nacional, levando ao despedimento de centenas de trabalhadores qualificados", acrescentou.

O deputado Duarte Alves afirmou que o PCP condena a esperada decisão da Galp, e prometeu que "tudo fará para impedir a sua concretização".

Hoje pela manhã, horas depois de noticiada a decisão da Galp, a Direção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP exigiu, em comunicado, explicações ao Governo e alertou para o impacto negativo da medida no emprego regional.

Além da audição do ministro no parlamento, o PCP vai propor que Câmara de Matosinhos, na próxima reunião do executivo, tome uma posição conjunta contra o encerramento da refinaria e em defesa dos postos de trabalho.

O Governo já se pronunciou sobre a decisão da Galp, considerando que "levanta preocupações" em relação ao destino dos trabalhadores, mas lembrando que as medidas anunciadas se inserem num processo que visa a descarbonização do setor energético.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática manifesta-se disponível para se reunir com a Galp e com as estruturas representativas dos trabalhadores, "exigindo da empresa todo o empenho e sensibilidade social para procurar soluções para o futuro próximo".

Na nota, o gabinete do ministro João Matos Fernandes sublinha que as decisões anunciadas pela Galp "respeitam a empresa cotada, maioritariamente privada, que atua no setor energético em Portugal", e recorda que as medidas agora conhecidas se inserem "num processo de transformação nacional e internacional do setor energético, visando, de forma geral, a sua descarbonização".

A decisão da Galp de concentrar operações em Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos a partir do próximo ano foi avançada em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Nele se refere que a empresa "continuará a abastecer o mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos", e que está a "desenvolver soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo".

Nele se refere que a empresa "continuará a abastecer o mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos", e que está a "desenvolver soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo".

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