Vacinação. PSD quer saber como se definiram grupos de risco e prioridade
O PSD insistiu hoje que sejam enviados com urgência ao parlamento os documentos e estudos na base da definição dos grupos populacionais de risco para vacinação e sua prioridade, que considera "tão díspar" da maioria dos restantes países europeus.
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Política Covid-19
Numa nota à imprensa, os sociais-democratas recordam que a sua bancada requereu formalmente, na semana passada, "a justificação científica em que se baseou o Governo para definir os grupos de risco, assim como a ordem de prioridade com que serão vacinados contra a covid-19", perguntas dirigidas ao Governo e ao grupo que irá coordenar o plano de vacinação, até agora sem resposta.
"O PSD reforça a urgência que sejam enviados para o parlamento todos os documentos e estudos que deram origem à definição dos grupos populacionais de risco, assim como à sua priorização, tão díspar da maioria dos restantes países europeus, considerando o número de doses que se sabe que estarão efetivamente disponíveis no primeiro trimestre de 2021 (da única vacina com aprovação já garantida).
Os sociais-democratas defendem que "o parlamento e o público em geral desconhecem a fundamentação científica de qualquer um dos planos para definição dos grupos a vacinar em cada uma das fases" e apontam que "vários países europeus utilizaram modelos racionais e matemáticos que, de forma transparente, justificam as suas opções políticas".
As primeiras vacinas contra a covid-19 chegarão a Portugal em 26 de dezembro e estima-se que até abril sejam vacinadas 950 mil pessoas. Segundo o calendário provisório de entrega de vacinas da Pfizer, em dezembro serão entregues 9.750 doses, em janeiro 303.225, em fevereiro 429.000 e em março 487.500.
Portugal contabiliza pelo menos 6.134 mortos associados à covid-19 em 374.121 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado até 07 de janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
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