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Primeiro-ministro "preferiu ser simpático a ser cauteloso" com o Natal

Paulo Portas considera que as medidas apresentadas para as próximas festividades podem culminar numa "fatura elevada em janeiro". O comentador deixa ainda um apelo aos portugueses para "serem mais responsáveis do que as suas autoridades de saúde".

Primeiro-ministro "preferiu ser simpático a ser cauteloso" com o Natal
Notícias ao Minuto

08:41 - 07/12/20 por Mafalda Tello Silva

Política Paulo Portas

Paulo Portas, antigo dirigente do CDS, considerou que o alívio de restrições para o Natal e o Ano Novo, apresentado por António Costa este sábado, foi o resultado de um raciocínio político e não técnico.

"Quando o primeiro-ministro pensou no que ia fazer com o Natal e o fim do ano, preferiu ser simpático a ser cauteloso", defendeu o ex-ministro, ontem à noite, no seu habitual espaço de comentário na TVI.

Para Paulo Portas, o chefe do Governo aplicou as medidas que "as pessoas querem ouvir", o que pode "não corresponder" ao "bem comum".

Frisando que a livre circulação entre concelhos, incluindo em zonas de risco, no período natalício, é um risco do ponto de vista epidemiológico, o antigo líder partidário alertou: "Se todos tivermos um comportamento irresponsável [no Natal], pagaremos uma fatura elevada em janeiro".

"Vamos ter um mês de dezembro com quatro feriados, significam quatro pontes, quatro tolerâncias de ponto. E isso significa menos testes, que significam menos contágios e os números estarão mais bonitos. Em janeiro já teremos a vacina. Nada disto é exatamente assim", analisou.

Ainda sobre o período de festividades, o comentador deixou, por fm, um apelo aos portugueses para "repartirem" os jantares de Natal e de Passagem do Ano, reunindo o menor número possível de pessoas nas celebrações. Está na hora de os portugueses "serem mais responsáveis do que as suas autoridades de saúde", acrescentou. 

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