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Partido Aliança não vai apoiar nenhum dos candidatos às Presidenciais

Senado Nacional decidiu "não envolver o partido na disputa presidencial". Considera ser uma eleição onde "são os cidadãos que se propõem" e os "partidos não têm qualquer participação".

Partido Aliança não vai apoiar nenhum dos candidatos às Presidenciais
Notícias ao Minuto

09:27 - 03/12/20 por Notícias Ao Minuto

Política Presidenciais

O Aliança, partido fundado por Pedro Santana Lopes, decidiu, em Senado Nacional, não apoiar qualquer dos candidatos que se irão apresentar às eleições presidenciais do próximo mês de janeiro. A informação foi dada pelo Aliança em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso e onde se pode ler que o "órgão representativo de todos os militantes entre congressos, deliberou que o partido não apoiará qualquer candidato presidencial nas eleições de 24 de janeiro"

O Senado Nacional, reunido por videoconferência, decidiu assim "não envolver o partido na disputa presidencial, que é uma eleição com características particulares, pois são os cidadãos que se propõem e onde os partidos não têm qualquer participação". As palavras são de Paulo Bento, atual líder e presidente da Direção Política Nacional do Aliança. 

Na mesma nota, o partido dá ainda conta que, como a "coesão territorial e a reforma do Estado são objetivos fundamentais do Aliança", foi aprovada a proposta para a criação de uma comissão de trabalho que "apresentará até junho um documento para apreciação nos órgãos nacionais sobre a Regionalização, fundamental para reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior e aproximar os processos de decisão supramunicipais dos cidadãos". 

De lembrar que são oito os pré-candidatos ao cargo de Presidente da República atualmente ocupado por Marcelo Rebelo de Sousa, que ainda não anunciou se irá recandidatar-se - Ana Gomes, André Ventura, Bruno Fialho, João Ferreira, Marisa Matias, Paulo Alves, Tiago Mayan e Vitorino Silva. 

Apesar das manifestações de vontade, as candidaturas a Presidente da República só são válidas depois de formalmente aceites pelo Tribunal Constitucional, e após a apresentação e verificação de um mínimo de 7.500 e um máximo de 15 mil assinaturas de cidadãos eleitores, que terão de ser entregues até à véspera de Natal, trinta dias antes das eleições.

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