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"Os 3 mil milhões são uma quota parte daquilo que contribuímos para a UE"

Marcelo Rebelo de Sousa abordou a tranche dos fundos europeus que Portugal já recebeu e considerou "justo" que Bruxelas "retribua aquilo que os países deram". Sobre a recandidatura à presidência, continua a adiar uma decisão.

"Os 3 mil milhões são uma quota parte daquilo que contribuímos para a UE"
Notícias ao Minuto

11:17 - 01/12/20 por Notícias Ao Minuto

Política Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa marcaram esta terça-feira presença na cerimónia do 1.º de Dezembro, na Praça dos Restauradores, em Lisboa. A cerimónia para comemorar o dia da Restauração da Independência foi diferente este ano, sem os habituais discursos.

No final da cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que não houve discursos este ano “porque se entendeu que devia haver uma cerimónia mais sucinta, mais simbólica tendo em conta o estado de pandemia que vivemos”.

O dia da Restauração da Independência coincidiu com o dia em que Portugal recebeu a primeira tranche dos fundos europeus, no valor de três mil milhões de euros, no âmbito do programa SURE da União Europeia, que tem como objetivo ajudar vários setores a enfrentarem a crise gerada pela pandemia de coronavírus.

Um apoio de Bruxelas que o Presidente da República frisou ser “justo”.

“Estes três mil milhões de euros são uma quota parte daquilo que contribuímos para a União Europeia. Quando se pertence a uma união dá-se e recebe-se. Todos os países receberam ou vão receber. Iremos receber mais parcelas. Ao longo dos anos contribuímos criando riqueza e contribuímos financeiramente, é justo que a União Europeia, num momento difícil para os países que a integram, retribua aquilo que os países deram”, salientou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa foi novamente questionado sobre a recandidatura à presidência, mas voltou a adiar o anúncio de uma decisão.

“Tenho recebido várias pressões de diversa natureza, e na última semana mesmo tem havido recolha de assinaturas, há quem envie cartas, mas a decisão é minha. A decisão obedece a um objetivo, que é esperar por um momento em que ainda devo intervir como Presidente da República no quadro do Estado de Emergência. Só depois disso é que acho que devo comunicar a minha decisão aos portugueses”, fez notar.

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