A frase foi improvisada e não estava discurso escrito distribuído pelo partido e surgiu quando se referiu às votações feitas no congresso e pelo comité central e ao dizer que o partido reafirmou a sua "natureza e identidade marxista-leninista".
"Não estamos aqui a prazo datado, nem em período experimental, mas sim disponíveis para fazer o que temos de fazer, o que o congresso decidiu", disse, na única referência a questões internas do partido e do congresso.
O mandato dos órgãos eleitos neste congresso, o XXI, é de quatro anos, até 2024.
O secretário-geral é, pelos estatutos, eleito pelo comité central do partido.
Jerónimo de Sousa, 73 anos, lidera o partido há 16 anos, desde 2004.
Depois de dias e semanas e polémicas sobre o PCP realizar o seu congresso em tempo de pandemia, e num fim de semana alargado de recolhimento obrigatório, Jerónimo justificou-se e falou em "ensinamentos".
Ou seja, que "não existe nenhuma dificuldade intransponível para garantir a segurança sanitária e o exercício de direitos e liberdades".
"Temos essa tese irrefutável que os direitos defendem-se exercendo-se", disse.
Leia Também: Comunistas encerraram trabalhos com hinos e palavras de ordem pelas 12h30