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PCP. António Filipe assume que partido "não aceita ficar confinado"

O vice-presidente da Assembleia da República António Filipe assumiu hoje que "o PCP não aceita ficar confinado" nos direitos devido à epidemia de covid-19 e acusou "o grande capital" de eleger os comunistas como inimigos a combater.

PCP. António Filipe assume que partido "não aceita ficar confinado"
Notícias ao Minuto

16:10 - 27/11/20 por Lusa

Política PCP/Congresso

"O PCP não aceita ficar confinado quando toda a solidariedade é necessária para defender os direitos dos trabalhadores, reforçar o Serviço Nacional de Saúde, reivindicar apoio às atividades económicas, culturais e desportivas, lutar contra as ameaças antidemocráticas e fascizantes, que se aproveitam da falta de resposta aos problemas para perderem a vergonha e aumentar a sua influencia social e política", disse.

O deputado do comunista discursava no primeiro de três dias do XXI Congresso Nacional do PCP, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

"O PCP não aceita que esta epidemia seja usada como pretexto para impor limitações desproporcionadas e que a Constituição não admite aos direitos dos trabalhadores, às liberdades e garantias", afirmou.

Para António Filipe, houve uma "campanha sonsa contra as comemorações do 25 de Abril e do 1.º de Maio" e uma "campanha indecorosa contra a Festa do Avante e o congresso do PCP"

"Ficamos a perceber que, para o grande capital e para as forças reacionárias que o servem, o inimigo a combater não é a covid-19. São os comunistas, os trabalhadores e todos os que recusam que a aceitar que a epidemia seja aproveitada para liquidar direitos democráticos conquistados a tão duras penas pelo povo português", defendeu.

O parlamentar do PCP começou por referir as "condições muito particulares" em que se está a realizar o evento comunista, em virtude do estado de emergência proposto pelo Presidente da República e aprovado no parlamento.

"O nosso partido tem encarado esta epidemia com o maior sentido de responsabilidade. Qualquer ideia de que há, da nossa parte, alguma subestimação da gravidade da situação ou alguma negação da necessidade de serem tomadas as mais rigorosas medidas de proteção individual ou coletiva, não passa de uma acusação sem qualquer fundamento", prosseguiu.

Segundo o deputado do PCP, "não são os comunistas que andam por aí a espalhar teorias de conspiração anticientíficas ou campanhas contra o uso de máscaras".

"Não são os comunistas que promovem ajuntamentos de pessoas sem qualquer distanciamento ou segurança sanitária. Não são os comunistas que aprovam estados de emergência para depois andarem a criticar as consequências sociais das medidas que aceitaram", disse.

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