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Jerónimo "cava" divergências com políticas e opções de clase do PS

O secretário-geral do PCP usou hoje o discurso na abertura do XXI congresso, em Loures, para fazer a defesa da estratégia do partido e "cavar" diferenças com o PS, cujas "opções de classe" associou à direita.

Jerónimo "cava" divergências com políticas e opções de clase do PS
Notícias ao Minuto

12:32 - 27/11/20 por Lusa

Política Congresso

Jerónimo de Sousa falou ininterruptamente durante uma hora e dez minutos, defendeu os resultados do período da "geringonça", apesar de "limitados", e fez um ataque ao PS, que responsabilizou por não ter sido possível ir "mais longe" em políticas e medidas durante os quatro anos de entendimento à esquerda, de 2015 a 2019.

"Porque o PS continuou amarrado a opções de classe que limitaram o alcance e extensão da resposta que seria necessária", afirmou, da tribuna do congresso, realizado no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, distrito de Lisboa.

A culpas são, igualmente, do PS de António Costa por se manterem "opções essenciais da legislação laboral, a não recuperação pelo estado de setores estratégicos, que têm estado presentes em décadas de política de direita", acusou.

Entre as críticas ao executivo do PS, apesar do entendimento à esquerda de 2015 a 2019, Jerónimo destacou a mais recente mudança, no ano passado, da legislação laboral, "com o alargamento do período experimental", por exemplo, ou ainda na "fragilização dos serviços públicos".

Jerónimo de Sousa associou o PS a medidas que considerou negativas, como a insistência em "manter e criar novas parcerias público-privadas".

Os quatro anos da "nova fase da política nacional", como o PCP se refere ao período de 2015 a 2019, "não alterou de forma significativa a situação que há muito se apresentava desastrosa" relativamente aos resultados económicos.

O secretário-geral dos comunistas fez um ataque, também, ao PS por não se afastar dos "ditames" da União Europeia (UE).

A crise pandémica, depois de março, afirmou ainda, ajudou a agravar "brutalmente" a "situação económica e social do país".  

O "impacto da epidemia, o seu aproveitamento pelo grande capital e a ausência de resposta necessária por parte do Governo do PS, associados a fragilidades estruturais do país convergem para um cenário de quebra acentuada do PIB, para o agravamento significativo da dívida pública", afirmou.

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