De saída do comité central está ainda o antigo secretário-geral da CGTP Arménio Carlos. Há 18 novos nomes, no total, na lista deste órgão, publicada hoje no Avante, jornal oficial do PCP.
O principal órgão entre congressos, a ser aprovado no congresso de sexta-feira, sábado e domingo, em Loures (Lisboa), foi reduzido dos atuais 144 para os 130 membros.
Não é dada qualquer explicação para a saída de Carvalhas, que foi líder dos comunistas de 1992 a 2004, de Agostinho Lopes, economista e dirigente desde a década de 1990, e de Carlos Gonçalves.
A lista foi aprovada na reunião do comité central, no passado fim de semana, em Lisboa, mas só hoje foi divulgada através do Avante.
Na entrevista à Lusa, publicada no domingo, Jerónimo de Sousa admitiu que a proposta para a composição do órgão máximo do PCP entre congressos preveja "uma redução" no número de membros, mantendo os critérios de "origem social".
Tradicionalmente, este órgão tem "uma ampla maioria de operários e empregados, com uma forte componente operária".
O secretário-geral afirmou o objetivo de fazer um rejuvenescimento no órgão, tal como já tinha acontecido no anterior congresso, com um reforço, que admitiu sempre "muito difícil", no número de mulheres.
O XXI congresso nacional do PCP realiza-se no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, sob o lema "Organizar, Lutar, Avançar - Democracia e Socialismo", com metade dos delegados (600) e segundo medidas sanitárias especiais devido à epidemia de covid-19.
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