PAN valoriza nova Secretaria do Ambiente e Alterações Climáticas
O PAN/Açores congratulou-se hoje com a criação de uma Secretaria do Ambiente e Alterações Climáticas no novo executivo açoriano, da coligação PSD, CDS-PP e PPM, que toma posse esta tarde perante o parlamento regional.
© Facebook / José Manuel Bolieiro
Política Açores
De acordo com uma nota de imprensa daquela força política, que chega este ano pela primeira vez à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, elegendo um deputado, a nova secretaria representa "uma proposta que pode ser encontrada em apenas um programa político apresentado a estas eleições: o do PAN".
"É com grande satisfação que assistimos a uma mudança deste paradigma e a admissão por parte do executivo, dos decisores e protagonistas políticos que as alterações climáticas são uma realidade, que coloca a sustentabilidade do arquipélago em risco e que é necessário criar ferramentas que combatam as consequências", declara o PAN, liderado na região por Pedro Neves, que foi eleito deputado ao parlamento açoriano.
Alonso Miguel, engenheiro do ambiente e deputado regional centrista na anterior legislatura, será o novo secretário regional do Ambiente e Alterações Climáticas.
Para o PAN/Açores, o ambiente e as alterações climáticas "devem constituir, efetivamente, um mesmo corpo orgânico, realidade que se espera que traga um valor agregado e que seja um organismo fundamental para atingirmos a meta da neutralidade carbónica com medidas que devem ser ambiciosas".
Segundo o partido, esta aposta da coligação de Governo açoriana "representa a admissão necessária desta dura realidade que se pode ler no aumento da emissão de gases com efeito de estufa em 62% na Região Autónoma dos Açores, em 14 anos".
O PAN vai "esperar por políticas concretas por parte da secretaria regional para mitigar o principal emissor que é atividade pecuária, responsável por 41% das emissões na região", acentuando que pretende continuar a bater-se por uma "verdadeira reconversão deste sector para que a sustentabilidade económica e ambiental nos Açores seja uma realidade e não apenas um produto ilusório".
O partido defende ainda que "é substancialmente mais enriquecedor a não continuidade de uma prática de monocultivo, mas antes diversificada priorizando, acima de tudo, a implementação de um sistema continuado e sólido que conduza a região para uma soberania alimentar, dignificando a autonomia açoriana".
O novo Governo Regional dos Açores, presidido pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, toma hoje posse perante a Assembleia Legislativa da região.
O executivo será maior do que o atual, com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, além de presidência e da vice-presidência.
O Governo Regional do PS era composto por nove secretarias regionais, além da presidência e da vice-presidência.
PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação. A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e o PSD um acordo de incidência parlamentar com o Iniciativa Liberal (IL).
Com o apoio dos dois deputados do Chega e do deputado único do IL, a coligação de direita soma 29 deputados na Assembleia Legislativa dos Açores, um número suficiente para atingir a maioria absoluta, o que levou Pedro Catarino a indigitar José Manuel Bolieiro como presidente do Governo Regional, no dia 7 de novembro.
Após a entrada em funções, o novo executivo tem até 10 dias para entregar à Assembleia Legislativa o programa de Governo.
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