Presidenciais. "Marcelo devia ter dito hoje se é recandidato"
O anunciado candidato presidencial do Chega considerou hoje que Marcelo Rebelo de Sousa, ao marcar a data das eleições, devia também ter assumido se é recandidato ao cargo em vez de manter "obstinadamente um tabu incompreensível".
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Política Presidenciais
"Marcelo está a falhar aos portugueses. Já devia ter dito se se recandidata ou não. Não é aceitável que um Presidente em funções, num momento de grave crise, mantenha obstinadamente um tabu incompreensível quanto à sua recandidatura. Marcelo devia ter dito hoje se é ou não recandidato", disse André Ventura à Lusa.
Eleito nas presidenciais de 24 de janeiro de 2016, à primeira volta, com 52% dos votos expressos, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse em 09 de março de 2006, e ao longo do seu mandato tem mantido a recandidatura em aberto.
Para o presidente do partido de extrema-direita, a data concreta de 24 de janeiro para a realização das eleições presidenciais é "a mais razoável" e "já estava há muito na cabeça do Presidente".
As candidaturas às eleições presidenciais de 24 de janeiro têm de ser apresentadas formalmente perante o Tribunal Constitucional até 24 de dezembro e a campanha eleitoral decorrerá entre 10 e 22 de janeiro.
"Espero entregar as assinaturas já no início de dezembro, logo que esteja tudo verificado pela nossa equipa central de coordenação da recolha", afirmou Ventura.
Segundo a Constituição, podem candidatar-se a Presidente da República "os cidadãos eleitores, portugueses de origem, maiores de 35 anos" e as candidaturas "são propostas por um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 cidadãos eleitores",
"A campanha eleitoral terá, naturalmente, que ser redefinida, reconfigurada à situação pandémica e nós vamos fazê-lo", adiantou ainda, sem especificar mais pormenores.
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