"É uma luta de todas e de todos: O sexismo mata, a igualdade beneficia"
Dados do Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA) dão conta de que trinta mulheres foram mortas até meados de novembro. Deputada pelo PS frisa que "desmantelar a masculinidade tóxica é urgente".
© Global Imagens
Política Isabel Moreira
Isabel Moreira reagiu, esta terça-feira de manhã através da sua conta no Facebook, à notícia ontem revelada que indicava que trinta mulheres foram assassinadas até meados de novembro, 16 das quais em contexto de relações de intimidade. A deputada pelo PS chama a atenção para este flagelo e defende que "o sexismo mata, a igualdade beneficia todas as pessoas".
"Educar para a igualdade não pode ser uma frase estafada, explicar que a escola tem o dever de transmitir o valor positivo da igualdade de género é hoje, infelizmente, um esforço que esbarra em inimigos aliados do obscurantismo", apontou ainda Isabel Moreira.
Deste modo, frisou a socialista, "desmantelar a masculinidade tóxica é urgente". E "esta é uma luta de todas e de todos: o sexismo mata, a igualdade beneficia todas as pessoas", terminou.
De recordar que, de acordo com os dados contabilizados pelo Observatório das Mulheres Assassinadas, da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), até ao dia 15 de novembro tinham sido assassinadas 30 mulheres, 16 em contexto de relações de intimidade, sejam atuais, passadas ou apenas pretendidas pelo agressor, 12 em contexto familiar e as outras duas noutros contextos.
A maior parte das vítimas (10) tem entre 36 e 64 anos, está empregada e tem filhos, enquanto no caso dos agressores, há uma prevalência de casos (10) com homens entre os 36 anos e os 64 anos, têm uma situação laboral omissa (47%) e têm filhos.
Desde 2004, quando a UMAR começou a fazer este levantamento de dados através de notícias da comunicação social e respetiva análise, já foram mortas 564 mulheres, além de terem sido registadas 663 tentativas de homicídio.
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