Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 23º

"Deixar o fascistóide dizer mentiras sem o confrontar é cumplicidade"

Porfírio Silva deixou no Facebook um comentário à entrevista que André Ventura deu ontem a Miguel Sousa Tavares e atacou o entrevistador.

"Deixar o fascistóide dizer mentiras sem o confrontar é cumplicidade"
Notícias ao Minuto

14:21 - 17/11/20 por Notícias Ao Minuto

Política Porfírio Silva

Porfírio Silva escreveu um pequeno comentário nas redes sociais sobre a entrevista que André Ventura deu, esta segunda-feira, a Miguel Sousa Tavares na antena da TVI e da TVI24. O deputado socialista deixa duras críticas e aponta o dedo ao entrevistador por, no seu entender, deixar o líder do Chega! dizer "mentiras gravíssimas" sem o confrontar. 

Dirigindo-se a Ventura como "fascistóide" ao longo do texto, Porfírio Silva 'ataca' Sousa Tavares sem nunca enunciar o nome de nenhum dos dois intervenientes.

"Entrevistar um fascistóide num canal de televisão é uma responsabilidade cívica, que exige ter valores e saber o que se está a fazer. Deixar o fascistóide dizer mentiras gravíssimas sem o confrontar com o facto de estar a mentir é cumplicidade: com dolo ou por laxismo, é cumplicidade", escreve o socialista no Facebook.

Mas, há ainda um outro 'patamar', considera o deputado socialista: "Quando as mentiras ferem pessoas concretas, deixar passar sem contraditório claro é, simplesmente, abjecto".

Recorde-se que, durante a entrevista, o líder do Chega! falou de temas como a corrida a Belém, as eleições nos Açores, o racismo, a xenofobia e o casamento entre homossexuais. André Ventura teceu ainda duras críticas a Ana Gomes e Marisa Matias, duas das suas oponentes nas eleições presidenciais, considerando-as como sendo o "pior que o sistema tem para oferecer".

O líder do Chega frisou ainda que não quer "fazer parte de nenhum governo onde o Chega não tenha a capacidade de orientar a política nacional, caso contrário será amordaçado. Queremos liderar o Estado em Portugal".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório