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IL acusa Governo de estar disposto a tudo para ter a esquerda nos braços

A Iniciativa Liberal acusou hoje o Governo socialista de estar "disposto a tudo" para que "a extrema-esquerda volte para os braços do PS", avisando que os "arrufos e a barganha" da geringonça têm custos para os portugueses.

IL acusa Governo de estar disposto a tudo para ter a esquerda nos braços
Notícias ao Minuto

17:28 - 28/10/20 por Lusa

Política OE2021

No encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) na generalidade, que antecede a votação do documento nesta fase, o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, reiterou que este orçamento, no qual vão votar contra, "atrasa a recuperação e adia Portugal".

De acordo com o deputado liberal, nos dois dias do debate na generalidade houve "arrufos públicos na geringonça, uma barganha despudorada para se agarrarem ao poder, exercícios de retórica pouco convincente", mas nunca um "debate sobre o que Portugal tem de fazer para iniciar a recuperação e sair desta crise mais forte".

"Só que estes arrufos e esta barganha têm custos bem reais para os portugueses. Para que a extrema-esquerda volte para os braços do PS, o Governo está disposto a tudo", condenou.

João Cotrim Figueiredo assinalou que, só no primeiro dia do debate na generalidade, o Governo "já concordou em rever a abrangência da nova prestação social e antecipar o aumento das pensões para janeiro".

"Num só dia, mais de 300 milhões de euros de despesa adicional. Isto promete ser um maná, mas só para alguns", advertiu.

Na perspetiva do também presidente da Iniciativa Liberal, "há dinheiro para clientelas eleitorais ou políticas" ou "para investimento público de retorno inexistente ou duvidoso", mas falta dinheiro para um plano concreto para recuperar atrasos do SNS, para medidas que estimulem o investimento privado nem sequer uma "tentativa de evitar a emigração de talento jovem".

"Este debate na generalidade confirmou que a recuperação económica de Portugal e a construção das bases para um país mais desenvolvido não é a uma prioridade para o Governo, do PS e da extrema-esquerda", condenou.

Assim, para a especialidade, o partido liberal anunciou já um conjunto de propostas - mesmo votando contra na generalidade - para que "o sistema de saúde dê resposta à pandemia sem esquecer as outras doenças", para "desagravar e simplificar os impostos das pessoas e das empresas", para "equilibrar as relações das pessoas com o Estado, para reformar e descomplicar o Estado", para "tornar a justiça mais célere" e para "combater eficazmente a corrupção".

Segundo João Cotrim Figueiredo, "Portugal deixou de crescer sustentadamente há vinte anos, ou mais", enquanto "outros países da União Europeia cresciam e se desenvolviam".

"A explicação para o nosso retrocesso é simples: temos demasiado Estado nas nossas vidas, nas nossas empresas e na nossa sociedade. Um Estado pesado, caro, incompetente e gerador de dependências e compadrios que impede os portugueses de darem o melhor de si", criticou.

A visão dos liberai, disse, é diferente e querem libertar os portugueses "das limitações excessivas que o Estado hoje impõe".

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