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PSD da Guarda pede ao Governo que acelere criação de porto seco

A Comissão Política Distrital do PSD da Guarda pediu hoje ao Governo que "acelere os procedimentos" com vista à criação de um porto seco na cidade, para dar resposta às empresas de logística e de transporte instaladas na região.

PSD da Guarda pede ao Governo que acelere criação de porto seco
Notícias ao Minuto

20:28 - 19/10/20 por Lusa

Política Guarda

"O PSD distrital vai reivindicar junto do Governo que acelere os procedimentos necessários para legislar a criação de um porto seco na Guarda, face à localização estratégica que a cidade possui, visto que existem nesta região muitas empresas de logística e de transporte", disse à agência Lusa o líder distrital do PSD da Guarda, Carlos Condesso.

O responsável falava no final de uma visita às empresas Coficab e Olano, instaladas na Plataforma Logística local, realizada por iniciativa daquela estrutura política e do deputado social-democrata eleito pelo círculo eleitoral da Guarda, Carlos Peixoto, para auscultação das preocupações sentidas pelos empresários.

Carlos Condesso referiu que a existência de um porto seco seria benéfico para as empresas e "permitiria alavancar a economia de toda a região".

A criação de um porto seco "é uma reivindicação do PSD e de todos os empresários ligados à logística e ao transporte, que estão a operar na região da Guarda", afirmou.

"Lembro que o maior exportador da região centro está na Guarda, com a empresa Coficab", disse o dirigente, acrescentando que a cidade mais alta do país "tem tudo para ser um grande 'hub' logístico".

Os empresários hoje contactados referiram "a necessidade de se criar na Guarda um porto seco e de o Governo legislar nessa matéria, porque a Guarda tem uma posição privilegiada, onde confluem duas linhas férreas (Beira Alta e Beira Baixa) e se cruzam duas autoestradas (A23 -- Guarda/Torres Novas e A25 -- Aveiro/Vilar Formoso)", acrescentou.

Segundo Carlos Condesso, o projeto do porto seco terá de ser legislado pelo Governo, alegando que "as empresas não podem fazer nada, nem as autarquias, nem os atores locais, sem que primeiro haja legislação".

O líder distrital do PSD referiu ainda que os empresários hoje contactados durante a tarde também se mostraram preocupados com a falta de recursos humanos qualificados, com os denominados "custos de contexto" e com as portagens nas A23 e A25.

Os empresários defenderam que "seria importante" criar cursos e pós-graduações nas áreas da logística, no Instituto Politécnico da Guarda, por consideraram que "é muito difícil captar recursos humanos com esta formação para as empresas", contou.

Em relação às portagens, Carlos Condesso lembrou que o Governo "prometeu que a redução seria feita até ao terceiro trimestre [de 2020] mas, lamentavelmente, pelas notícias já vindas a público, o Governo remete para 2021, o que vem trazer prejuízos para as empresas, para os cidadãos e para o turismo".

O deputado social-democrata Carlos Peixoto disse à Lusa que vai "intensificar", na Assembleia da República e junto do Governo, as "reivindicações justas de empresas do interior do país e dos empresários".

As duas unidades empresariais hoje contactadas "são empresas que, pelo seu potencial e por aquilo que têm dado à Guarda e ao país, merecem ser apoiadas".

"É isso que vou fazer mais uma vez. Amplificar [as reivindicações], na Assembleia da República e junto do Governo, nas audiências que farei com os ministros respetivos", rematou.

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