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"Este não é o Orçamento de que o país precisa", contesta Cecília Meireles

O CDS já reagiu à proposta de Orçamento do Estado apresentado esta manhã pelo ministro das Finanças.

"Este não é o Orçamento de que o país precisa", contesta Cecília Meireles
Notícias ao Minuto

11:49 - 13/10/20 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política OE2021

"<span class="news_bold">Este, realmente, não é o Orçamento de que o país precisa para ter verdadeira recuperação económica. A visão estratégica que este Orçamento apresenta de recuperação económica resume-se a três palavras: Gastar dinheiro público". Foi desta forma que a deputada Cecília Meireles, em representação do CDS, reagiu à proposta do Governo, apresentada esta manhã pelo ministro João Leão.

Para o CDS, "não há nenhuma estratégia. Há uma grande desconfiança em relação à iniciativa privada, aos trabalhadores por conta própria", apontou, acrescentando que "não vemos uma única medida com relevo desenhada para trabalhadores por conta própria que continuam a lutar para sobreviver". 

Mas este "também não é o Orçamento que as pessoas precisam no que toca ao alívio fiscal", defendeu a deputada centrista.

"Se o que o Governo quer é injetar dinheiro na Economia, então era importante que começasse por não o tirar às pessoas e às famílias". Considerou ainda "não há qualquer alívio no IRS", mas sim "uma mexida das tabelas na retenção na fonte". 

O CDS deixou ainda uma palavra sobre a Saúde, especialmente no atual contexto de pandemia: "Era vital que não se perdesse nem mais um momento naquilo que é possível, na capacidade que o setor particular e social têm instalado, que o Estado contratualizasse e tratasse as pessoas". 

Questionada sobre o sentido de voto do CDS quando à proposta de OE2021, Cecília Meireles salientou que "é óbvio que o caminho do CDS é em tudo divergente do caminho deste orçamento".

"Mas hoje à tarde haverá uma conferência de imprensa do presidente do CDS e eu penso que pode repetir essa pergunta, embora me pareça que será óbvia a resposta", acrescentou, deixando subentendido que os centristas votarão contra.

Na segunda-feira, em breves declarações à imprensa no Parlamento depois da entrega formal do documento, e já esta manhã na apresentação do documento, o ministro de Estado e das Finanças considerou que a proposta de Orçamento não apresenta qualquer austeridade e "não acrescenta crise à crise", razão pela qual é difícil perceber como poderá não ser aprovada no Parlamento.

Outra ideia em que insistiu esta manhã foi na de que este é um "orçamento bom para Portugal" e reiterou que o Governo não hesitará em proteger o rendimento das famílias e o emprego e que recusa a austeridade como resposta à crise.

A votação na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021 está agendada para 28 de outubro e a votação final global do documento marcada para 26 de novembro.

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