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Com preocupação, PSD pede responsabilidade à Esquerda e ao Governo

O social-democrata Afonso Oliveira criticou o comportamento que se vê no dia em que é entregue a proposta de Orçamento do Estado para 2021, "um processo tão importante para o país e para os portugueses".

Com preocupação, PSD pede responsabilidade à Esquerda e ao Governo
Notícias ao Minuto

19:16 - 12/10/20 por Sílvia Abreu

Política OE2021

O braço de ferro entre o Bloco de Esquerda e o Governo, no dia em que é entregue no Parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) não é visto com bons olhos pelos restantes partidos e reforça o sentimento de "preocupação" que o PSD sentiu após conhecer as linhas gerais do OE2021.

"A preocupação era em relação ao Orçamento de Estado, agora parece que é também à forma como estão a negociar o OE", referiu o deputado Afonso Oliveira, em declarações à RTP3.

Para o deputado, a responsabilidade do Orçamento de Estado "é do Governo, do Partido Socialista, e também dos partidos que durante este tempo apoiaram este orçamento", sublinhando que "a responsabilidade vê-se nestes momentos". 

Questionado sobre se os portugueses compreenderão uma dramatização como esta, Afonso Oliveira considera que "num momento tão complicado para o país, tão difícil, ninguém compreenderá que não haja aqui esse sentido de responsabilidade", e assume que o PSD mantém a preocupação que tinha, agora "ainda mais reforçada".

A esperança do PSD "é que os partidos que apoiaram os orçamentos durante os cinco anos estejam à altura dos acontecimentos", reforçou, criticando os eventos das últimas horas, "que não têm revelado grandes momentos para esses partidos e para a forma como se comportam num processo tão importante para o país e para os portugueses".

Questionado sobre o que o PSD faria diferente nesta proposta, o social-democrata afirmou que o seu partido  faria "claramente diferente, apresentado um OE mais focado nas empresas, nos trabalhadores, no rendimento, nas pessoas", mas acrescenta que "não foi chamado a nenhuma negociação" e, por isso, apenas fará comentários quando o OE chegar ao Parlamento.

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