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PCP insiste no ensino presencial e no reforço dos auxiliares

O PCP insistiu hoje na necessidade do ensino presencial já no ano letivo 2020/2021, apesar da pandemia, argumentando que este só pode ser feito em segurança com o reforço dos auxiliares de ação educativa nas escolas.

PCP insiste no ensino presencial e no reforço dos auxiliares
Notícias ao Minuto

19:11 - 06/10/20 por Lusa

Política PCP

"O PCP considera que o ensino presencial tem uma centralidade e uma importância no processo de ensino-aprendizagem que não é substituível por experiências à distância, opinião sustentada na consideração de que o papel dos professores na sala de aula é imprescindível no acompanhamento dos alunos", declarou Jorge Pires, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, em conferência de imprensa esta tarde, na sede do partido.

Para os comunistas, esta decisão "tem de ser acompanhada de medidas rigorosas que garantam todas as normas de segurança para proteger a saúde" de toda comunidade escolar, desde alunos a professores.

Alegando que o governo "teve tempo suficiente" para organizar o ano letivo 2020/2021, Jorge Pires apontou que "o caminho do diálogo, que devia ter sido uma prioridade, foi substituído por uma posição de irredutibilidade" e que a atual organização do ano letivo "continua a levantar dúvidas, indefinições e muitas preocupações".

"Quando é prioritária a redução dos contactos entre os alunos, a desinfeção sistemática das salas de aula e de espaços comuns, a verificação da utilização das máscaras, estão a pensar numa resposta das escolas que devia passar obrigatoriamente pelo reforço dos auxiliares de ação educativa, o que não se verifica neste momento", sustentou ainda o dirigente comunista.

Assim, o PCP instou o executivo de António Costa a assumir, "sem preocupações economicistas, a contratação dos profissionais em falta", de acordo "com as necessidades das escolas e não de rácios completamente desajustados à realidade".

Jorge Pires afirmou ainda que, "entre as medidas que o PCP apresentou e se prepara para apresentar" está o "combate à precariedade dos trabalhadores das escolas, defendendo a vinculação de todos os que suprem necessidades permanentes e a contratação de trabalhadores em falta", a distribuição gratuita de manuais escolares novos "a todos os alunos do 1º ciclo a partir deste ano lectivo", o reforço da Acção Social Escolar ou ainda a contabilização do tempo de serviço dos professores.

O partido anunciou ainda que está a trabalhar na "identificação das condições concretas em que as escolas abriram" de forma a poder avançar com "medidas para a resolução de problemas".

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