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PSD reduz passivo em 41% entre 2017-2019 e regista lucro de 891 mil euros

Conselho Nacional do PSD aprovou por unanimidade o orçamento do partido para o próximo ano.

PSD reduz passivo em 41% entre 2017-2019 e regista lucro de 891 mil euros
Notícias ao Minuto

16:21 - 28/09/20 por Melissa Lopes

Política PSD

No poupar é que está o ganho, diz o ditado que representa, também, a máxima que o presidente do PSD tem posto em prática na gestão do partido. Numa nota enviada às redações, os social-democratas informam que o Conselho Nacional do PSD aprovou por unanimidade o orçamento para o ano de 2020 e a repartição das receitas pelas diversas organizações afetas ao PSD (JSD, TSD e ASD).

"O PSD continua empenhado na reestruturação financeira, no pagamento a fornecedores, assim como no apoio às suas estruturas internas", assegura a estrutura, explicando que o partido "investiu os seus resultados positivos e poupanças geradas no pagamento aos fornecedores e ao Parlamento".

"Entre 2017 e 2019, sob a liderança de Rui Rio" - pode ler-se no comunicado - "o PSD reduziu o seu passivo em 5,9 milhões de euros, isto é, cerca de 41%". Paralelamente, o partido "registou, em 2019, um resultado líquido do exercício positivo de 891 mil euros, mantendo o caminho iniciado em 2018, ano em que o resultado foi também positivo em 764 mil euros". No mesmo comunicado, o PSD recorda que, em 2017, quando Pedro Passos Coelho ainda era líder, "o resultado líquido tinha sido negativo em 2,48 milhões de euros". 

Desta forma, "o PSD baixou o passivo em 1,2 milhões de euros em 2019". Deste valor, especifica-se na nota divulgada, "o montante de 783 mil euros foi pago a fornecedores transatos e 500 mil euros foram devolvidos à Assembleia da República". 

Contas feitas, "o passivo desceu 13% para 8,5 milhões de euros no ano passado. Em 2018, o valor era de 9,76 milhões de euros", sublinha o PSD

Em 2017, contas colocam PSD em "falência técnica"

O partido recorda que em 2017, a situação líquida do PSD era negativa em 1,3 milhões de euros, panorama "que colocava o PSD em falência técnica", o que levou o partido a ter que apertar o cinto.  "A situação líquida do PSD é hoje positiva, em 19,1 milhões de euros, valor que foi reforçado em relação a 2018 (18,8 milhões de euros)", pode ler-se. 

No que se refere aos resultados das campanhas eleitorais europeias, fazem saber os social-democratas, "o resultado de campanha foi nulo, tendo o PSD gasto 850 mil euros e investido apenas 31 mil euros". De acordo com o PSD, o montante da despesa foi "integralmente coberto pela subvenção pública da campanha recebida em função dos resultados eleitorais e os 31 mil euros investidos pelo PSD". 

Nas eleições legislativas, "fruto do rigor e do controlo da despesa, o PSD teve um resultado de campanha negativo de apenas 2.519,31 euros, o que evidencia a grande proximidade entre as estimativas orçamentais feitas e a subvenção recebida pelos resultados", destaca o partido, referindo que gastou na campanha 1,86 milhões de euros, que contrastam com 4,6 milhões de euros gastos em 2015.

Por força dos resultados eleitorais das legislativas em outubro de 2019, esclarece o partido, o valor da subvenção mensal do PSD baixou em 38 mil euros mensais, "valor totalmente acomodado pela tesouraria do PSD, fruto da reestruturação iniciada em 2018, que eliminou o défice mensal da gestão corrente". 

No que diz respeito às eleições regionais da Madeira, o PSD refere que a Sede Nacional investiu 97,5 mil euros, que foram gastos 347,9 mil euros e que a subvenção se fixou em 250,5 mil euros. Mais uma vez, o comunicado realça o contraste com o passado. "Em 2015, foram gastos nas regionais da Madeira mais de 885 mil euros. Fruto do controlo da Sede Nacional, que colaborou com a estrutura regional e o mandatário financeiro da campanha escolhido, os gastos de campanha foram reduzidos em mais de 61% face a 2015. Apesar da redução da despesa, os resultados eleitorais ditaram a vitória do PSD, o que demonstra que não existe uma relação direta entre o número de votos e o montante da despesa realizada", lê-se. 

Por fim, e em jeito de conclusão, o PSD frisa que as campanhas eleitorais "não originaram um aumento do passivo, como era habitual. Os pagamentos a fornecedores destas três campanhas estão integralmente pagos", remata a estrutura partidária. 

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