CDS "precisa de novos protagonistas", sem sombra de equívocos do passado
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, salientou hoje que quer "um novo partido popular", renovado e com "novos protagonistas", sem a "sombra dos equívocos do passado" e seja "capaz de recuperar a relevância eleitoral".
© Global Imagens
Política Francisco Rodrigues dos Santos
"Eu quero um novo partido popular, novo porque precisa de novos protagonistas e de uma renovação, novo sem a sombra dos equívocos do passado, novo capaz de renovar a sua marca e a sua identidade", afirmou.
Francisco Rodrigues dos Santos encerrou hoje a escola de quadros da Juventude Popular (JP), que decorreu deste sexta-feira em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, momento que assinalou também a 'rentrée' política do CDS.
No seu discurso, o líder defendeu que o partido deve ser "novo no estilo e na atitude ética na política de ser, estar e de se relacionar com os portugueses, e popular porque quer um projeto com alma e raízes profundas na sociedade portuguesa, capaz de recuperar a relevância eleitoral".
Apontando que a morte do CDS já foi sentenciada "tantas vezes", Francisco Rodrigues dos Santos considerou que "mais depressa acabou a coerência das pessoas que o enunciaram", dado que os centristas renascem "sempre mais fortes" e "têm futuro".
"Popular porque é o partido das pessoas, comprometido com as soluções para os seus problemas, popular porque é o partido dos portugueses, de todos e não de apenas de alguns" e que "está próximos das gentes, radicado na matriz de valores portugueses, que respeita as suas tradições e que quer responder aos portugueses e a Portugal", elencou.
Francisco Rodrigues dos Santos adiantou igualmente que "o CDS trabalhará intensamente para conseguir três objetivos".
"Quer se útil a Portugal e aos portugueses, pretende pensar o país à direita, dispensando estas histerias de nichos à volta do radicalismo e do extremismo e quer apresentar boas soluções e boas respostas para Portugal a curto, médio e longo prazo", frisou.
O presidente salientou também que o partido tem uma "agenda centrada nas prioridades" para o país, e que "este é o momento de o CDS não ter dúvidas quanto ao seu caminho".
Sobre a escola de quadros, o democrata-cristão, que foi líder da Juventude Popular antes de ser eleito presidente do CDS, considerou que a estrutura que representa os jovens "deu um exemplo ao país" na forma como organizou o evento, mesmo "sob fortes medidas de segurança e saúde pública".
Francisco Rodrigues dos Santos advogou que os "direitos políticos devem ser exercidos com responsabilidade" e "não com eventos megalómanos, de supertransmissão de covid, colocando em risco a saúde de Portugal".
"Isto não é um ajuntamento na Quinta da Atalaia, isto é a escola de quadros, sob fortes medidas restritivas, respeitando os sacrifícios dos portugueses e provando que é possível em tempos de pandemia fazer política com responsabilidade e sentido social", sublinhou, contrapondo com a Festa do Avante!, a 'rentrée' organizada pelo PCP.
Por isso, a JP conseguiu mostrar "como é que se faz", observou o líder do CDS, que entrou na sala com uma máscara igual às que foram distribuídas aos 'alunos' da escola de quadros.
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