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Reunião entre políticos e especialistas foi dececionante, dizem liberais

A Iniciativa Liberal considerou hoje "dececionante" a reunião entre especialistas e políticos sobre a pandemia, uma vez que foi expositiva, técnica e nunca dirigida aos cidadãos, criticando que não tenha havido uma "única palavra" sobre a situação de contingência.

Reunião entre políticos e especialistas foi dececionante, dizem liberais
Notícias ao Minuto

21:20 - 07/09/20 por Lusa

Política Iniciativa Liberal

No final da reunião que marcou o regresso dos encontros entre especialistas, políticos e parceiros sociais, o anunciado candidato presidencial apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, foi quem falou aos jornalistas pelos liberais na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

"O Infarmed não veio, mas ao menos veio alguma das reuniões [para o Porto], começou por ironizar.

De acordo com Tiago Mayan Gonçalves, "esta reunião foi dececionante" já que "o grande objetivo declarado para esta reunião ser pública era de prestar informação direta aos cidadãos sobre a questão da pandemia".

"E o que vimos foi uma reunião claramente expositiva, técnica e nunca dirigida aos cidadãos. Vimos pessoas mais preocupadas a trocar cumprimentos entre si e com grandes salamaleques de introdução e muito pouco preocupadas em dirigir uma mensagem para os cidadãos", lamentou.

Outra das falhas apontadas pelo liberal foi o facto de "o grande objetivo declarado desta reunião era ter sido a reunião para começar a definir os termos" da situação de contingência anunciada para começar no dia 15 e não ter havido "uma única palavra quanto a este aspeto".

O futuro candidato presencial criticou ainda que tenha havido "questões não respondidas".

"Uma delas foi o que fará o Governo quanto à questão não só das vacinas da gripe, mas do apoio dos pais aos seus filhos caso apanhe alguma doença que não covid", elencou.

Outra pergunta que a Iniciativa Liberal disse ter ficado sem resposta foi "qual será afinal o destino dado a esta APP da Stayaway Covid".

"É uma APP de adesão voluntária, mas a verdade é que todos os discursos que ouvimos lá dentro parecem orientar para um caminho que poderá ser alarmante", disse.

Assim, Tiago Mayan Gonçalves quer perceber se, com a situação de contingência, vai "ter algum tipo de obrigatoriedade do uso desta APP ou se está se tornará condição para usar os serviços públicos ou estarmos em espaços públicos".

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