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"A DGS teve medo de responder à pergunta: E se há contágios numa turma?"

Paulo Portas fez uma análise sobre o referencial da DGS com normas para o regresso às aulas, marcado para dia 14 de setembro.

"A DGS teve medo de responder à pergunta: E se há contágios numa turma?"
Notícias ao Minuto

09:30 - 07/09/20 por Mafalda Tello Silva

Política Paulo Portas

Após ter sido divulgado na passada sexta-feira o manual com as orientações para o regresso às aulas, Paulo Portas considerou, este domingo, que a Direção-Geral da Saúde (DGS) não respondeu à pergunta: "E se há um contágio numa turma, o que é que se faz?". 

Para o antigo líder centrista, esta é uma questão "determinante", sobretudo para evitar que se instale o "pânico" caso surjam casos nas escolas, e para garantir que os estabelecimentos de ensino não adoptam medidas diferentes perante possíveis detenções de contágios, provocando, assim, "desigualdades" nas decisões tomadas nas diferentes escolas. 

"Tem de haver um racional, temos de ter a noção de uma coisa que se aplica ao país inteiro como  parâmetro geral (...) O que é um surto? O que é que é um 'risco elevado'? Isso, a DGS não diz", apontou o comentador, no seu espaço habitual na TVI

Paulo Portas, que frisou que leu as diretrizes "de cima a baixo", considerou também 'estranho' que não tenha sido determinada a obrigatoriedade de medição térmica nas escolas, "apesar de o documento falar de temperatura página sim, página não". 

"Se uma criança tem de ir para casa porque está infetada e tem de fazer uma quarentena, qual é o ensino  que está previsto do ponto de vista digital para que essa criança não se atrase? Não sabemos nada", criticou também o antigo ministro. 

Ainda sobre pontos negativos, Paulo Portas disse que falta também saber dados sobre rastreadores e defendeu que o manual chegou tarde: "Não é a sete dias de as escolas abrirem que se pede às mesmas um planeamento meticuloso". 

Quanto a "coisas certas" pensadas pela autoridade de saúde, o comentador destacou: a "defesa do ensino presencial", o "distanciamento social", a "obrigatoriedade de máscara", "as medidas impostas ao transporte escolar". "Fiquei contente que tivessem determinado para os transportes escolares a regra de lotação", acrescentou.

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