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PS vai averiguar "legitimidade" de insolvência de têxtil de Vila do Conde

O Grupo Parlamentar do PS na Assembleia de República anunciou, hoje, que vai averiguar "a legitimidade e boa-fé do processo de insolvência" de uma empresa têxtil de Vila do Conde, distrito do Porto, que deixou 133 trabalhadores no desemprego.

PS vai averiguar "legitimidade" de insolvência de têxtil de Vila do Conde
Notícias ao Minuto

20:34 - 21/08/20 por Lusa

Política Grupo parlamentar

A intenção foi divulgada pelo vice-presidente da bancada dos socialistas, João Paulo Correia, após uma reunião com o Sindicato dos Profissionais da Indústria e Comércio de Vestuário e de Artigos Têxteis, representante dos trabalhadores e elementos da concelhia do PS de Vila do Conde.

Em comunicado, o PS revelou que o encontro teve o objetivo de "apurar em que condições decorreu o lay-off e o processo de insolvência, para além da demonstração de solidariedade e de apoio aos trabalhadores e suas famílias".

"Vamos procurar desfazer as dúvidas que ainda prevalecem sobre a legitimidade e boa-fé deste processo de insolvência, bem como nos comprometemos a apoiar os trabalhadores no acesso aos apoios sociais", pode ler-se no texto dos socialistas.

No mesmo comunicado, foi relevado que "a [empresa] Azincon não tinha salários em atraso até junho e que não houve queda na carteira de encomendas e que recorreu ao lay-off parcial apenas em abril e estranhamente, não recorreu a qualquer outra medida de apoio às empresas lançada pelo Governo".

"O encerramento da Azincon acarreta danos na economia local e expõe 133 trabalhadores a uma situação de maior vulnerabilidade económica e social", acrescentam os elementos do PS.

A situação de empresa, e os respetivos despedimentos, tinha sido denunciada, quarta-feira, pelo PCP/Vila do Conde, que revelou que os trabalhadores, na maioria mulheres, ainda não tinham recebido os salário de julho e agosto e as respetivas indemnizações.

O Partido Comunista denunciou, ainda, que a empresa "procurou livrar-se de material e máquinas nos meses anteriores a este encerramento".

A agência Lusa tentou, sem sucesso, obter uma reação da empresa.

Na quinta-feira, a Câmara de Vila do Conde, após uma reunião com um grupo de trabalhadores e representantes do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFO), garantiu apoio social e a criação de uma linha especial de atendimento para responder às necessidades dos funcionários que ficaram sem o emprego.

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