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Segunda vaga? "Vai ser difícil, não há desculpa para não prevenir já"

Catarina Martins comentou, esta quinta-feira, os números do desemprego no país, alertando que devemos prevenir uma eventual segunda vaga da pandemia, que terá também impacto no emprego.

Segunda vaga? "Vai ser difícil, não há desculpa para não prevenir já"

© Global Imagens

Filipa Matias Pereira
20/08/2020 12:34 ‧ há 5 anos por Filipa Matias Pereira

Política

Desemprego

O número de desempregados inscritos no IEFP supera agora os 407 mil, valor que traduz um aumento de 0,2% face ao mês anterior. Estes números "não são infelizmente uma surpresa. Sabíamos que iamos ser confrontados com um desemprego a crescer pela crise económica que estamos a viver", vincou a coordenadora do Bloco de Esquerda.

À margem da visita ao Centro de Apoio à Terceira Idade em Matosinhos, Catarina Martins teceu duras críticas ao Governo, apontando falhas nas políticas de proteção do emprego adotadas durante a pandemia.

O Bloco de Esquerda, reiterou, tem dito "que o país se deve preparar para uma segunda vaga, que é de saúde, de crise económica e social. Defendemos desde o início que os apoios à economia deviam ser mais fortes na proteção do emprego e do salário".

Estes apoios "não tiveram, infelizmente, a força que era necessária. Consideramos que o país deve ter mecanismos mais fortes para apoiar quem perdeu o emprego, o seu rendimento. A responsabilidade é não deixar ninguém para trás".

Considerando a eventual segunda vaga do surto do novo coronavírus e o impacto que poderá ter no desemprego, "sabemos que vai ser difícil, não há desculpa para não prevenir já", insistiu.

Já em relação aos lares e às polémicas em que têm estado envolvidos nos últimos dias, Catarina Martins foi perentória ao defender que, "se queremos prevenir tragédias, temos de atuar já".

O Bloco de Esquerda é "crítico" quanto à forma como "o setor dos cuidados tem sido esquecido. Estamos a preparar e a apresentar propostas. O Estado tem de ter capacidade de respostas para quem precisa".

O domínio dos cuidados domiciliários carece igualmente de resposta e, no entendimento da líder partidária, "há todo um investimento para fazer". Mas, no imediato, "para impedir mais tragédias, é preciso testar toda a gente, como foi feito com as creches".

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