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Pós-pandemia. JP quer prioridade à educação e ao emprego dos mais jovens

A Juventude Popular (JP) entregou hoje ao Presidente da República um conjunto de medidas que pretendem responder à crise social e económica causada pela covid-19, priorizando a educação e condições de empregabilidade para os mais jovens.

Pós-pandemia. JP quer prioridade à educação e ao emprego dos mais jovens
Notícias ao Minuto

21:07 - 03/08/20 por Lusa

Política Juventude Popular

O documento, aprovado em Conselho Nacional da JP e intitulado 'De uma geração, para Portugal', foi entregue a Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, pelo presidente da JP, Francisco Mota, e pelo presidente da mesa do Conselho Nacional desta juventude partidária, Hugo Nunes.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Mota sublinhou a importância do acesso à educação "enquanto elevador social" e a conquista do primeiro emprego como prioridades para o futuro da geração mais nova, que está a atravessar novamente dificuldades após a crise financeira de 2008.

"A nossa geração, ou seja, esta nova geração de protagonistas dos mais diversos setores irá viver nos próximos tempos a segunda grande crise numa só década. Parece estar à porta, noutras circunstâncias, naturalmente diferentes", alertou o dirigente.

Francisco Mota recusou a ideia de uma "geração de subsidiodependência", acreditando que "não é isso que as novas gerações ambicionam", mas, sim, condições de empregabilidade para a constituição de um "projeto de família" e de estabilidade.

"O melhor que nós consideramos que o Governo poderia fazer em nome das novas gerações era apontar as empresas e a economia real como a sua maior prioridade neste momento, porque só elas é que criam emprego e riqueza em Portugal, e, só assim, é que estaremos a garantir um futuro das novas gerações. O Governo não pode ser o coveiro do tecido empresarial", apontou.

Além destas prioridades, o presidente da JP salientou ainda um conjunto de medidas de incentivo às novas gerações para a constituição de família, entre elas o alargamento do abono de família pré-natal, o aumento da licença parental ou a constituição de uma rede nacional de creches e jardins de infância, bem como incentivos fiscais para quem tiver filhos.

Através destas medidas, a Juventude Popular pretende também dar resposta ao problema de desertificação no interior do país, incentivando novas gerações a fixarem-se fora dos centros urbanos.

Por fim, Francisco Mota defendeu igualmente uma renovação do sistema eleitoral, através da criação de "círculos eleitorais compensatórios" que permitam "dar mais voz ao interior do país", alertando que, neste momento, na Assembleia da República, "apenas 10% dos deputados" representam esta região.

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