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PCP culpa pandemia e "medidas erradas" por "brutal queda" do PIB

O PCP admitiu hoje que a "brutal queda" do PIB, anunciada pelo INE, é um efeito da epidemia de covid-19, mas também culpou o Governo pelas medidas "erradas, limitadas e insuficientes" para dar resposta à crise.

PCP culpa pandemia e "medidas erradas" por "brutal queda" do PIB
Notícias ao Minuto

15:45 - 31/07/20 por Lusa

Política PCP

Esta "brutal queda" é "naturalmente consequência económica da epidemia", mas também resulta "das erradas, limitadas e insuficientes medidas tomadas pelo Governo para responder à situação, em geral acompanhado pelo PSD e restante direita", de acordo com uma nota do dirigente do PCP Agostinho Lopes, divulgada em vídeo pelo gabinete de imprensa do partido.

De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 16,5% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2019, devido aos efeitos económicos da pandemia de covid-19.

No trimestre em que se registou a maior queda de sempre do PIB em termos homólogos face ao ano anterior, a queda em cadeia - relativamente ao primeiro trimestre do ano - foi de 14,1%, adiantou também o INE.

O ex-deputado aponta três explicações para esta quebra, a começar pelo "contributo negativo da procura interna", o que, para o PCP, aponta para "o erro" que foi a "adoção do 'lay-off' e o insuficiente combate aos despedimentos, fruto do oportunismo de algum grande patronato traduzido numa quebra de salários e logo do poder de compra das famílias".

Outra das explicações, segundo o dirigente do comité central dos comunistas, relaciona-se com "as limitadas e insuficientes medidas" adotadas pelo executivo, incluindo "as restrições de acesso para o apoio de milhares de micro, pequenas e médias empresas que se viram sem vendas e receitas" devido à "drástica redução ou encerramento da sua atividade".

Em terceiro lugar, para Agostinho Lopes, é preciso ter em conta "as falhas e incapacidades do Governo na dinamização do investimento público", nomeadamente através das autarquias locais.

E alertou que "a insistência do Governo nestas opções", como o dirigente comunista disse ter acontecido "com as medidas do último Conselho de Ministros, só pode continuar a agravar o cenário negro agora evidenciado pelos números do INE.

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